Dia de eleições no Brasil.
Estamos elegendo prefeitos e vereadores. Durante a campanha, ao ouvir e ver o horário eleitoral gratuito e os debates (sim, eu assisto, mesmo que eventualmente), percebi – uma vez mais – que realmente estou ficando velho.
Já não tenho paciência para algumas coisas.
Ao assistir/ouvir os programas eleitorais, percebi que o fazia muito mais por diversão do que para realmente tirar algum proveito, em termos de conhecer candidatos e propostas. Os discursos são sempre muito iguais, as propostas muito parecidas, todos muito retos e sabedores das soluções do mundo. Sem falar nas bizarrices dos candidatos a vereador que, aliás, prometem coisas que não podem prometer e têm como prioridades todos os aspectos da vida, anulando o sentido da palavra ‘prioridade’.
E aqueles que se dizem jovens e, por isso, por jovens, capazes de resolver todos os problemas. ‘A força do jovem’... Besteira. Ou aquele que disse que “democracia não é de tempos em tempos apertar botõezinhos, mas sim os trabalhadores unidos em comitês que vão tomar o poder e o povo então vai governar diretamente, e meu número é...”. E o DJ que é o candidato do hip hop, apoiado por outro DJ. Sem falar que todos prometem passagem de ônibus gratuita para estudantes e trabalhadores desempregados. Imagino quem pagará a conta, afinal nada é de graça na vida...
Pois é, mesmo assim, sem saco para ouvir certas bobagens, votei. Para quem, não interessa a ninguém, evidentemente. O que interessa é poder fazer parte do processo, escolher um candidato e cobrar dele depois. Trabalhar para melhorar as coisas.
É isso.
Até.
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