Quatros meses de 2012 já foram.
O feriado de 1º de maio é bem recebido também por isso, para marcar que um terço do ano já se passou. Um pausa, um pequeno descanso. E a partir de agora, definitivamente, a coisa embalou. Os próximos meses serão intensos.
Até aqui, a decisão profissional do começo do ano (largar o serviço público) mostrou-se acertada, mesmo que ainda esteja correndo atrá do "prejuízo". A liberdade que vem da flexibilidade e da autoridade sobre o meu tempo não tem preço.
Vamos indo, vamos à luta.
Até.
Crônicas e depoimentos sobre a vida em geral. Antes o exílio; depois, a espera. Agora, o encantamento. A vida, afinal de contas, não é muito mais do que estórias para contar.
segunda-feira, abril 30, 2012
sábado, abril 28, 2012
sexta-feira, abril 27, 2012
Só para constar...
Existe uma negociação complicada em andamento e que pode resultar num anúncio importante nos próximos dias. Não posso dar detalhes, sob o risco de colocar tudo por água abaixo, assim como por questões contratuais.
Pode ser uma volta.
Suspense.
Até.
Pode ser uma volta.
Suspense.
Até.
quinta-feira, abril 26, 2012
Moonshiner (ainda sobre terça-feira)
I've been a moonshiner,
For seventeen long years,
I've spent all my money,
On whiskey and beer,
I go to some hollow,
And sit at my still
And if whiskey dont kill me,
Then I dont know what will,
I go to some bar room,
And drink with my friends,
Where the women cant follow,
And see what I spend,
God bless them pretty women,
I wish they was mine,
Their breath is as sweet,
The dew on the vine,
Let me eat when I am hungry,
Let me drink when I am dry,
A dollar when I am hard up,
Religion when I die,
The whole world's a bottle,
And life's but a dram,
When the bottle gets empty,
It sure aint worth a damn.
terça-feira, abril 24, 2012
domingo, abril 22, 2012
Termina o domingo
Durante cerca de dez anos, trabalhei aos finais de semana.
Não todos, claro, mas uns dois ou três por mês, na época em que fazia plantões em emergências e pronto-atendimentos. Nunca gostei de fazer plantões, principalmente aqueles aos finais de semana. Até que isso acabou.
Já faz tempo, claro.
Foi logo antes de ir para o Canadá, alguns meses antes, quando havia finalmente conseguido ser antigo o suficiente na escala de plantões para poder não fazê-los às sextas à noite, sábados ou domingos. Naquele momento, fazia plantões todas as terças-feiras à noite. Estava bom. Ainda não era o ideal, mas era o melhor dos mundos dentro das possibilidades.
Quando fui para o Canadá, não só não trabalhava aos finais de semana como também não precisava levar trabalho para casa. Era sair do hospital e não pensar em trabalho. O melhor dos mundos, mesmo, esse esquema de trabalho.
Mas voltei ao Brasil.
E, ao voltar, uma decisão: mesmo sabendo que rapidamente estaria ganhando muito bem - às custas de noites e finais de semana trabalhando - como plantonista de emergência, optamos (foi uma decisão familiar) que não o faria. No início não foi simples, levou um tempo até me "estabelecer" novamente, e ter uma certa tranquilidade financeira. A opção por ganhar menos em prol de qualidade de vida - algumas vezes questionada e com algumas noites de pouco sono - foi questão de convicção, de princípios.
Da mesma forma que foi por convicção que briguei (história antiga) com a Secretaria da Saúde de Porto Alegre, chegando até ao gabinete do Prefeito, porque - após passar em concurso público para a minha área - havia sido locado num serviço de atendimento de urgências, em esquema de plantões. A minha certeza de que o meu tempo livre é muito valioso para passá-lo de plantão é muito maior desde que nasceu a Marina. Pois bem, tudo isso para deixar bem claro que não gosto de ter que resolver assuntos de trabalho, burocráticos, aos finais de semana.
Só que é inevitável.
Cheguei na sexta-feira à noite com uma série de assuntos pendentes e urgentes que deveria terminar o quanto antes. Desanimador, até porque a semana que virá será muito corrida, e alguns dos assuntos não podiam esperar. Azar.
Acordei bem cedinho no sábado (o que não é problema para mim, pelo contrário) e pus-me a trabalhar. Metade da manhã de sábado, parte do final da tarde de sábado e parte da manhã de domingo em frente ao computador e - bingo! - tudo resolvido, surpreendendo até a mim mesmo.
Sensação do dever cumprido.
Em dia com os meus deveres.
E que venha a semana!
Até.
Não todos, claro, mas uns dois ou três por mês, na época em que fazia plantões em emergências e pronto-atendimentos. Nunca gostei de fazer plantões, principalmente aqueles aos finais de semana. Até que isso acabou.
Já faz tempo, claro.
Foi logo antes de ir para o Canadá, alguns meses antes, quando havia finalmente conseguido ser antigo o suficiente na escala de plantões para poder não fazê-los às sextas à noite, sábados ou domingos. Naquele momento, fazia plantões todas as terças-feiras à noite. Estava bom. Ainda não era o ideal, mas era o melhor dos mundos dentro das possibilidades.
Quando fui para o Canadá, não só não trabalhava aos finais de semana como também não precisava levar trabalho para casa. Era sair do hospital e não pensar em trabalho. O melhor dos mundos, mesmo, esse esquema de trabalho.
Mas voltei ao Brasil.
E, ao voltar, uma decisão: mesmo sabendo que rapidamente estaria ganhando muito bem - às custas de noites e finais de semana trabalhando - como plantonista de emergência, optamos (foi uma decisão familiar) que não o faria. No início não foi simples, levou um tempo até me "estabelecer" novamente, e ter uma certa tranquilidade financeira. A opção por ganhar menos em prol de qualidade de vida - algumas vezes questionada e com algumas noites de pouco sono - foi questão de convicção, de princípios.
Da mesma forma que foi por convicção que briguei (história antiga) com a Secretaria da Saúde de Porto Alegre, chegando até ao gabinete do Prefeito, porque - após passar em concurso público para a minha área - havia sido locado num serviço de atendimento de urgências, em esquema de plantões. A minha certeza de que o meu tempo livre é muito valioso para passá-lo de plantão é muito maior desde que nasceu a Marina. Pois bem, tudo isso para deixar bem claro que não gosto de ter que resolver assuntos de trabalho, burocráticos, aos finais de semana.
Só que é inevitável.
Cheguei na sexta-feira à noite com uma série de assuntos pendentes e urgentes que deveria terminar o quanto antes. Desanimador, até porque a semana que virá será muito corrida, e alguns dos assuntos não podiam esperar. Azar.
Acordei bem cedinho no sábado (o que não é problema para mim, pelo contrário) e pus-me a trabalhar. Metade da manhã de sábado, parte do final da tarde de sábado e parte da manhã de domingo em frente ao computador e - bingo! - tudo resolvido, surpreendendo até a mim mesmo.
Sensação do dever cumprido.
Em dia com os meus deveres.
E que venha a semana!
Até.
sábado, abril 21, 2012
quinta-feira, abril 19, 2012
Tive vontade
De escrever sobre a importância das gavetas (seria uma releitura de um constatação e um texto antigos) para uma vida mentalmente sã. Não deu.
Abandonei a frente da tevê aos vinte minutos do segundo tempo e - de mau humor - decidi ir ler e dormir. O que - claro - ainda não consegui.
Vou agora.
Sem pensar em futebol.
Até.
Abandonei a frente da tevê aos vinte minutos do segundo tempo e - de mau humor - decidi ir ler e dormir. O que - claro - ainda não consegui.
Vou agora.
Sem pensar em futebol.
Até.
terça-feira, abril 17, 2012
Esperando Dylan (3)
How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone ?
segunda-feira, abril 16, 2012
Segunda-feira
Mais uma...
O engraçado é que a segunda-feira tornou-se leve, mesmo que as tardes que supostamente seriam livres tem sido ocupadas por atividades administrativas, impostos de renda, organização, preparação de aulas, etc. De qualquer maneira, o fato de trabalhar em casa, em silêncio, a torna especial.
Amanhã, de novo, é dia de maratona (no bom sentido) e subida de ladeira até a quarta à noite. A quinta é pesada mas é leve.
E sexta, bom, sexta-feira é sexta-feira.
Até.
O engraçado é que a segunda-feira tornou-se leve, mesmo que as tardes que supostamente seriam livres tem sido ocupadas por atividades administrativas, impostos de renda, organização, preparação de aulas, etc. De qualquer maneira, o fato de trabalhar em casa, em silêncio, a torna especial.
Amanhã, de novo, é dia de maratona (no bom sentido) e subida de ladeira até a quarta à noite. A quinta é pesada mas é leve.
E sexta, bom, sexta-feira é sexta-feira.
Até.
sábado, abril 14, 2012
sexta-feira, abril 13, 2012
Pois é...
Auspicioso começo de final de semana.
Tudo bem, não esqueci que devo pensar no Imposto de Renda...
Mas nem isso perturba...
Até.
Tudo bem, não esqueci que devo pensar no Imposto de Renda...
Mas nem isso perturba...
Até.
quarta-feira, abril 11, 2012
Quarta-feira
A minha quinta-feira se tornou a nova quarta-feira, e não no melhor sentido.
Tudo bem, tudo bem.
O que eu não entendo é essa discussão no tribunal sobre o aborto de feto anencéfalo.
Não existe discussão, assim como não deveria haver sobre o próprio aborto. É uma questão que só diz respeito à mulher, que é quem sofre nessa situação, mas não vou entrar nessa discussão.
Crime é obrigar uma mulher a carregar uma impossibilidade biológica durante nove meses em nome do que quer que seja. Esse sofrimento não tem como medir. Claro, se ela quiser levar até um fim, que o faça.
Mas a mulher deve ter o direito de decidir o que é melhor para ela ou, o que é mais provável nesse caso, de deidir qual alternativa a fará sofrer menos.
Querer privá-la disso é - isso sim - pecado.
Até.
Tudo bem, tudo bem.
O que eu não entendo é essa discussão no tribunal sobre o aborto de feto anencéfalo.
Não existe discussão, assim como não deveria haver sobre o próprio aborto. É uma questão que só diz respeito à mulher, que é quem sofre nessa situação, mas não vou entrar nessa discussão.
Crime é obrigar uma mulher a carregar uma impossibilidade biológica durante nove meses em nome do que quer que seja. Esse sofrimento não tem como medir. Claro, se ela quiser levar até um fim, que o faça.
Mas a mulher deve ter o direito de decidir o que é melhor para ela ou, o que é mais provável nesse caso, de deidir qual alternativa a fará sofrer menos.
Querer privá-la disso é - isso sim - pecado.
Até.
terça-feira, abril 10, 2012
Esperando Dylan (2)
You got a lotta nerve
To say you are my friend
When I was down
You just stood there grinning
You got a lotta nerve
To say you gota helping hand to lend
You just want to be on
The side that's winning
You say I let you down
You know it's not like that
If you're so hurt
Why then don't you show it
You say you lost your faith
But that's not where it's at
You had no faith to lose
And you know it
I know the reason
That you talk behind my back
I used to be among the crowd
You're in with
Do you take me for such a fool
To think I'd make contact
With the one who tries to hide
What he don't know to begin with
You see me on the street
You always act surprised
You say, "How are you?" "Good luck"
But you don't mean it
When you know as well as me
You'd rather see me paralyzed
Why don't you just come out once
And scream it
No, I do not feel that good
When I see the heartbreaks you embrace
If I was a master thief
Perhaps I'd rob them
And now I know you're dissatisfied
With your position and your place
Don't you understand
It's not my problem
I wish that for just one time
You could stand inside my shoes
And just for that one moment
I could be you
Yes, I wish that for just one time
You could stand inside my shoes
You'd know what a drag it is
To see you
sábado, abril 07, 2012
quinta-feira, abril 05, 2012
Quarenta anos hoje
A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer
A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça aparecer
Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é pra valer
Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecer
Não quero morrer pois quero ver
Como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é
E dizer venha pra o que vai acontecer
Eu quero que o tapete voe
No meio da sala de estar
Eu quero que a panela de pressão pressione
E que a pia comece a pingar
Eu quero que a sirene soe
E me faça levantar do sofá
Eu quero pôr Rita Pavone
No ringtone do meu celular
Eu quero estar no meio do ciclone
Pra poder aproveitar
E quando eu esquecer meu próprio nome
Que me chmem de velho gagá
Pois ser eternamente adolescente nada é mais demodé
Com uns ralos fios de cabelo sobre a testa que não para de crescer
Não sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece de aprender
Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr
Não quero morrer pois quero ver
Como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é
E dizer venha pra o que vai acontecer
Eu quero que o tapete voe
No meio da sala de estar
Eu quero que a panela de pressão pressione
E que a pia comece a pingar
Eu quero que a sirene soe
E me faça levantar do sofá
Eu quero pôr Rita Pavone
No ringtone do meu celular
Eu quero estar no meio do ciclone
Pra poder aproveitar
E quando eu esquecer meu próprio nome
Que me chmem de velho gagá.
A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça aparecer
Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é pra valer
Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecer
Não quero morrer pois quero ver
Como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é
E dizer venha pra o que vai acontecer
Eu quero que o tapete voe
No meio da sala de estar
Eu quero que a panela de pressão pressione
E que a pia comece a pingar
Eu quero que a sirene soe
E me faça levantar do sofá
Eu quero pôr Rita Pavone
No ringtone do meu celular
Eu quero estar no meio do ciclone
Pra poder aproveitar
E quando eu esquecer meu próprio nome
Que me chmem de velho gagá
Pois ser eternamente adolescente nada é mais demodé
Com uns ralos fios de cabelo sobre a testa que não para de crescer
Não sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece de aprender
Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr
Não quero morrer pois quero ver
Como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é
E dizer venha pra o que vai acontecer
Eu quero que o tapete voe
No meio da sala de estar
Eu quero que a panela de pressão pressione
E que a pia comece a pingar
Eu quero que a sirene soe
E me faça levantar do sofá
Eu quero pôr Rita Pavone
No ringtone do meu celular
Eu quero estar no meio do ciclone
Pra poder aproveitar
E quando eu esquecer meu próprio nome
Que me chmem de velho gagá.
quarta-feira, abril 04, 2012
Ritual
Pra que sonhar
A vida é tão desconhecida e mágica
Que dorme às vezes do teu lado
Calada
Calada
Pra que buscar o paraíso
Se até o poeta fecha o livro
Sente o perfume de uma flor no lixo
E fuxica
Fuxica
Tantas histórias de um grande amor perdido
Terras perdidas, precipícios
Faz sacrifícios, imola mil virgens
Uma por uma, milhares de dias
Ao mesmo Deus que ensina a prazo
Ao mais esperto e ao mais otário
Que o amor na prática é sempre ao contrário
Que o amor na prática é sempre ao contrário
Ah, pra que chorar
A vida é bela e cruel, despida
Tão desprevenida e exata
Que um dia acaba
Para lembrar Cazuza, que completaria 54 anos hoje.
Ainda faz falta.
Até.
terça-feira, abril 03, 2012
segunda-feira, abril 02, 2012
Ainda
Semana de programação mais leve devido ao joelho em recuperação.
Devo aproveitar para realizar algumas tarefas que tem sido deixadas de lado por falta de tempo.
Almoçar com calma, por exemplo.
Lembrando que não posso ganhar peso. Orientação médica.
Me preparo para o final da semana.
Quarenta ideias, quarenta pensamentos aleatórios.
Sei lá.
Até.
Devo aproveitar para realizar algumas tarefas que tem sido deixadas de lado por falta de tempo.
Almoçar com calma, por exemplo.
Lembrando que não posso ganhar peso. Orientação médica.
Me preparo para o final da semana.
Quarenta ideias, quarenta pensamentos aleatórios.
Sei lá.
Até.
domingo, abril 01, 2012
Boletim
Médico.
Hoje tirei o curativo e, como esperado, o joelho parece uma bola de futebol de salão. Não dói, e poderia (acho) caminhar sem muletas, mas por prudência vou mantê-las mais um pouco. E gelo, várias vezes ao dia.
Amanhã, vamos ver como será para dirigir.
Ainda bem que a semana é curta, e vou dirigir pouco.
Até.
Hoje tirei o curativo e, como esperado, o joelho parece uma bola de futebol de salão. Não dói, e poderia (acho) caminhar sem muletas, mas por prudência vou mantê-las mais um pouco. E gelo, várias vezes ao dia.
Amanhã, vamos ver como será para dirigir.
Ainda bem que a semana é curta, e vou dirigir pouco.
Até.
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