segunda-feira, julho 02, 2012

Estou aqui, não fui

Trabalho.

Os dias têm sido mais corridos do que normalmente são, e tenho sido atropelado por preocupações além das habituais. Deixa assim, quem sabe um dia me acostumo... Entre um final de semana corrido e outro, teve a Sopa de Ervilhas do Marcelo, que voltou ao Brasil depois de nove anos (a última edição-evento foi em Toronto, no já distante ano de 2005) quando fiz o que chamei de "A Última Sopa de Ervilhas do Marcelo", no mais distante ainda ano de 2003. Tempo, tempo, mano velho...

Voltei ao lugar tradicional da Sopa, o Veleiros do Sul, e me vi num dilema desde o início: quem convidar, ou melhor quem eu não conseguiria convidar, por mais que eu quisesse. Quase uma escolha de Sofia.

Tudo começou no inverno do ano passado, em que fiz a sopa em casa, para a Marina, a Jacque e eu. Nesses tempos de exibicionismo virtual, coloquei fotos dela (a sopa) no Facebook. Assim que publiquei, dois grande amigos - o Xandi e o Rafael - me intimaram: tinha que fazer a Sopa. Fiz. Aqui em casa, e vieram o Xandi e a Carla e o Rafa com a Cíntia e o pequeno Gabriel. Foi bem legal, e no final, a pilha: quem sabe ano que vem?

Passou o tempo, e conseguimos reunir - depois de provavelmente mais de vinte anos - a nossa velha turma da praia (A Turma do Muro) para um churrasco em março desse ano. Foi muito bom mesmo (falei disso aqui no blog) e no final ficou o compromisso de quando seria a próxima. Alguém sugeriu junho, e sugeriu a sopa.

Topei, relutante.

Não tinha certeza de que queria fazer a sopa, ou melhor, A Sopa de Ervilhas do Marcelo, o evento. Talvez o tempo da Sopa (o evento) já tivesse passado. De qualquer forma, consegui a data e reservei o local. Deixei que a coisa esfriasse, talvez esquecessem. Em abril, no meu aniversário, o Xandi botou pilha, e disse que era parceiro na preparação. Continuei em dúvida, até porque se fosse fazer uma Sopa de Ervilhas do Marcelo, o evento, teria que convidar algumas pessoas que não eram da turma da praia (porque Sopa sem elas não seria a mesma coisa).

Até que colocaram mais uma pilha e resolvi fazer. Azar.

Liguei para o Xandi e perguntei se ele era mesmo parceiro na empreitada. Topou na hora. E fomos nós. E foram convidados o pessoal da turma da praia, a família, e alguns poucos que eram parceiros de sopa antigas e que não poderiam faltar. Algo como quarenta convidados. E dessa vez não teria a banda porque - afinal - essa o tempo realmente deixou para trás.

Sábado por volta das 11h30, o Xandi e eu nos encontramos para fazer as compras para a Sopa e para assarmos um churrasquinho enquanto preparávamos o prato principal da noite... Chegamos no clube às 13h30 e, enquanto eu iniciava o preparativos da sopa, ervilha de molho, cortando a carne, etc, o Xandi assava o churrasco, que comemos enquanto preparávamos a sopa. O trabalho em dupla mostrou-se extremamente divertido e eficiente: estava tudo pronto muito antes do primeiro convidado chegar. Claro que para isso também colaboraram (e muito) a Jacque, meu pai e até o Rafa, que estava por perto, apareceu mais cedo para dar um alô e, antes de sair para voltar na hora da sopa, nos ensinou a técnica do padre de picar ovos...

Foi muito legal, mais uma vez, como era quase dez anos atrás. E vai ter novamente ano que vem...

Mas eu falava de trabalho.

Após o final de semana do Encontro dos Pneumologista em Gramado, o seguinte foi o da Sopa e, mal terminado o final de semana, na quarta-feira passada fui para Goiânia, para um evento na quinta e sexta-feira. A volta, na sexta de noite, foi para chegar em casa logo após a meia-noite, e encontrar as meninas dormindo. Amanhecer o sábado em casa não tem preço...

De Goiânia, confesso que não conhecia e ainda não conheço O pouco que vi, edifícios altos, muito verde e - ao contrário do que o meu preconceito dizia - não encontrei uma dupla sertaneja em cada esquina. Claro que não liguei o rádio nenhuma vez... O aeroporto - dito por todos - o pior do Brasil.

Começa mais uma semana, que será curta porque quarta viajo de novo, dessa vez para o sul, ainda a trabalho.

Montevideo.

Depois conto mais.

Até

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