Viagens
Ao longo do tempo, criamos uma certa tradição aqui em casa, relacionada ao aniversário da Jacque: comemorá-lo com uma viagem. Nem sempre foi possível, evidentemente, mas conseguimos algumas vezes. A época, outubro, é ótima para viajar, em termos de clima e custos de viagem, por não ser alta estação.
A primeira vez foi lá em 2003, quando fomos para a França – primeiros dias em Paris, depois seguindo a região da Alsácia –, Alemanha (Baden-Baden, Heidelberg, Nuremberg, Munique) e terminando no norte da Itália. Depois, em 2005, nos encontramos, eu vindo de Toronto e ela do Brasil, na Itália, e fomos de Milão até a Sicília de carro, junto com os pais dela.
Mais adiante, em 2007, sul da França, Provence e Côte D’Azur, com os ainda casados Paulo e Karina e o Pedro e a Zeca. Já em 2009, a primeira viagem da Marina, com um ano de idade recém completado, a Karina, a Jacque e eu, para a França mais uma vez, Normandia, Mont Saint-Michel e encerrando na Disneyland Paris.
A viagem seguinte no aniversário da Jacque foi no ano de 2012.
E foi meio por acaso.
Cerca de seis meses antes, estávamos – a Jacque e eu – em casa em um sábado à noite em que a Marina fora dormir na casa de uma das avós. Olhávamos e-mails lado a lado, quando vi um e-mail da TAM com promoção de passagens aéreas. Para voos nacionais. Nacionais. Navegando pelo site, acabamos comprando por impulso as passagens para essa viagem que seria em outubro.
Para a Inglaterra.
Cerca de quarenta e cinco dias antes da viagem é que acabamos definindo o roteiro com base no tempo que teríamos de viagem. Fomos à Inglaterra (Londres, Oxford, Stratford-Upon-Avon, Liverpool no dia do aniversário, e Windsor, no final) e País de Gales (Conwy, Betws-y-Coed, Llandridod Wells, Swansea e Cardiff). Grande viagem, e a experiência maluca de sair de Londres dirigindo com mão inglesa e chovendo.
A última das viagens de aniversário até aqui foi no ano passado, e esse texto (e os próximos) é sobre ela. Fomos para a Costa Leste do Canadá, Nova Scotia e Prince Edward Island.
Espetacular.
Foi, contudo, a primeira viagem longa nossa desde o nascimento da Marina. Ela sempre fora conosco em nossas viagens, porque nunca nos importamos e ela é grande parceira de viagem. Tem o privilégio de, aos dozes anos, já ter viajado muito. Ficamos, evidentemente, felizes por proporcionar essas experiências a ela. É o tipo de herança que sempre pretendi deixar...
Havíamos decidido que iríamos viajar no aniversário da Jacque e a Marina, por estar aulas, não iria dessa vez. Pesquisamos muito para escolher o destino, afinal opções não faltavam. Alasca? Muito longe... A ideia da retornar à Alsácia, na França, nos agradava muito. Contra a Costa Leste do Canadá havia a questão da logística dos voos. Sem voos diretos, e relativamente caros.
Até que encontrei um voo que saía de Porto Alegre, fazia conexões em Guarulhos e em Nova York (quatro horas de intervalo entre os voos, com troca de aeroporto, do JFK para o La Guardia) e chegada em Halifax. A volta, Halifax para Nova York, dormindo uma noite na casa do meu irmão e voltando no outro dia para casa. Perfeito. Fechamos a passagem. Estava definido o destino.
Foi sensacional.
Uma viagem para repetir. Com mais tempo.
Até.
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