terça-feira, fevereiro 15, 2022

Perdiditos en Uruguay (2)

Voltando no tempo.

 

Para ser mais exato, doze de junho de 1998.

 

Dia dos Namorados, Café Cantata, em Porto Alegre, lugar que não existe mais há muitos anos. Fomos celebrar a data entre amigos, Caio e Aline, nossos cunhados à época Paulo e Karina, a Jacque e eu. Havíamos terminado a residência médica no final do ano anterior e começávamos nossa vida profissional.

 

Ali, entre vinhos e/ou espumantes, em conversas variadas, decidimos que iríamos viajar juntos para a Europa. Nós seis e mais minha afilhada, a Roberta, que teria dois anos e meio quando da viagem. 

 

Viagem esta que foi gestada durante quase um ano, com inúmeras reuniões preparatórias, e-mails, diferentes planos, roteiros, ideias e tempo de viagem e orçamentos. Houve desvalorização do real, ainda não havia o Euro, e nosso orçamento era de profissionais em começo de carreira, digamos assim, sujeito às variações cambiais.

 

Começamos com um roteiro longo e ambicioso e acabamos adaptando a distâncias e abrangência um pouco menores (e mais racionais), e ainda assim rodamos cerca de cinco mil quilômetros em vinte e poucos dias. Fizemos tudo de carro, numa van chamada Renault Espace, de sete lugares. Daí o nome da viagem, Perdidos na Espace, que acabou estampado em moletons que fizemos, e que acabou tornando-se o nome do grupo de viagem: os Perdidos.


Embarcamos em maio de 1999.




 

A partir daí, fizemos diversas viagens que intitulamos dos “Perdidos”, mas que – dos integrantes originais – acabamos ficando a Jacque, a Karina, e eu (a Roberta foi original, mas era muito pequena na época). Foram algumas viagens, mas fazia tempo que não as fazíamos assim, como esse espírito, dos “Perdidos”.

 

Quando estávamos nos preparando para viajar, surgiram algumas ideias de nomes. Eu havia sugerido ‘Los Perdidos em Uruguay’, mas em votação venceu ‘Los Perdiditos em Uruguay’, o que deu um caráter de – digamos – juventude ao grupo, afinal estávamos incluindo dois novos integrantes ao grupo (Gabriel e Marina) e tornando aquela que havia sido “mascote” na primeira viagem um dos Perdidos efetivos (a Roberta).


E isso foi também significativo, e especial.

 

Como foi a logística, você pode estar se perguntando.

 

Em breve, em breve.

 

Até.

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