segunda-feira, fevereiro 21, 2022

Perdiditos en Uruguay (7)

E as burocracias?

 

Viajar para o Uruguai sempre foi muito simples, para quem mora aqui no Sul do Mundo. Saindo de Porto Alegre, no nosso caso, para chegar no país vizinho, de carro, devemos dirigir ao para o sul, em viagem bem tranquila, sem correr demais, de seis horas (mais ou menos) até o Chuí, uma das fronteiras. Existem outras formas, outras localidades por onde entrar, claro, mas essa é a que mais utilizamos, no nosso caso.

 

Antes da pandemia, era apenas chegar com a carteira de identidade, a carta-verde (seguro do carro para o Uruguai) e estava resolvido. Como identidade, não valia carteira de motorista e nem carteira de órgão de classe, como identidade médica. Se a identidade estivesse muito ruim, usava o passaporte. Bem de boas, como dizem.

 

Com o coronavírus, tudo mudou, como no mundo todo.

 

Para entrar no Uruguai, atualmente, são necessários, além do que anteriormente era preciso, ou seja, documento de identificação válido e a carta-verde, também a contratação de seguro saúde com cobertura para COVID, um PCR para COVID negativo de até 72 horas antes da entrada no país ou um PCR ou teste de antígeno positivo entre 10 e 90 dias antes da entrada. Eram 20 dias, mas no começo deste ano mudou.

 

Com posse destes documentos/resultados de exame, previamente à entrada no país, deve-se acessar um site do governo uruguaio e preencher uma declaração juramentada, com dados de identificação, dados da viagem e dados de saúde, onde deve ser anexado o resultado do PCR ou do antígeno nas situações anteriormente descritas. Após preenchimento dos formulários, recebe-se a confirmação da aplicação, que será conferida quando da passagem pela imigração do Uruguai. E até pouco tempo atrás, além disso tudo, deveria se feito novo PCR após sete dias de estada no país, exigência essa que caiu no início do ano.

 


Então, viajantes definidos, carro com documentação em ordem, carta-verde e seguro saúde contratados, orçamento mais ou menos estabelecido, reservas com possibilidade de cancelamento gratuito nos hotéis e roteiro definido, laboratório em que faríamos o teste logo antes de viajar definido também, tudo era questão de tempo até a viagem. A grande torcida era que nenhum de nós adoecesse muito perto da saída, o que inviabilizaria a viagem.

 

Até que na sexta-feira da semana anterior à viagem, a Marina começou com uma irritação na garganta...

 

O que estaria acontecendo? 

 

Amanhã, amanhã... 

Até. 

Nenhum comentário: