Crônicas e depoimentos sobre a vida em geral. Antes o exílio; depois, a espera. Agora, o encantamento. A vida, afinal de contas, não é muito mais do que estórias para contar.
domingo, junho 13, 2004
A Sopa 03/47
Esses dias chegava eu para uma manhã de trabalho na PUC, e encontrei uma colega que comentava que tinha que fazer muitos plantões atrás de dinheiro porque havia sido convidada para ser madrinha em dois casamentos em seqüência, bem próximos.
Imediatamente me veio mais uma das regras ‘A Sopa’ de convivência social:
“Devemos, enquanto seres sociais que vivem em comunidades, ser legais o bastante para sermos convidados para o casamento, mas não tanto a ponto de sermos convidados para padrinhos...”
Que bobagem...
§
Não se sintam traídos.
Eu não ia contar, mas devo confessar: eu fiz sopa de ervilhas. Sério.
É verdade, eu havia anunciado que esse ano não haveria a Sopa de Ervilhas Anual do Marcelo, mas a meu favor declaro que não foi uma sopa como vem sendo nos últimos anos. Foi um encontro familiar, lá em casa, e eu fiz sopa. Com letras minúsculas. Foi sopa, e não Sopa.
Porque Sopa quer dizer muitos amigos juntos, a banda tocando, discurso meu enaltecendo o encontro de companheiros, no inverno, tomando sopa e bebendo vinho, a grande confraternização que tradicionalmente eu fazia e que anunciei ano passado que seria a última antes de eu ir embora para o Canadá, o que vai ocorrer em breve. A Sopa foi uma idéia megalomaníaca minha de criar uma tradição e – pelos em parte – consegui, e que deve voltar em dois ou três anos.
Fiz sopa, desculpem. Mas não foi A Sopa de Ervilhas Anual do Marcelo.
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