sexta-feira, agosto 24, 2007

É a idade, meu velho

Ano passado, em Fortaleza para o Congresso Brasileiro de Pneumologia, tive uma contratura muscular que me deixou dias mal e rendeu dez sessões de fisioterapia. Melhorei, tudo na boa.

Vim para Belo Horizonte, ontem super-legal, colchão box spring, tudo bom. A primeira noite foi horrível, não consegui dormir direito, o travesseiro não me agradou. Acordei cansado, sentindo a minha região cervical. Por sorte, melhorei e não precisei tomar nenhum remédio – nem antinflamatório nem relaxante muscular. Se precisasse, tinha na mala.

Sim, eu trouxe medicamentos na mala.

Aliás, eu trouxe uma mala.

Não bolsa nem mochila, mas sim uma mala, daquelas tradicionais.

Conversando com uma amiga, percebi que é um sinal clássico de que estamos velhos quando ficamos com dor na costas quando não dormimos em nossas próprias camas. Pior que isso, só quando em nossa mala carregamos remédios para caso de necessidade.

Estamos, então já rumo ao fim.

Ou somos mães.

O que, claro, não é o meu caso.

Velho, velho.

Até.

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