domingo, agosto 26, 2007

A Sopa 07/06

Ontem foi o dia de voltar de Belo Horizonte.

Originalmente, meu vôo de volta sairia de lá às 19h30 e chegaria em Porto Alegre às 23h50 após conexão no Galeão. Só que, após verificar o programa do congresso para o sábado de manhã, decidi que não valia a pena e, ato contínuo, decidi antecipar a volta. Na sexta-feira pela manhã, junto com um colega de Feira de Santana, fui até a loja da TAM na região central de Belo Horizonte.

Fomos muito bem atendidos (fui cantado por uma funcionária, mas isso é outro papo) e descobri que o único vôo disponível, e que valeria a troca, era um que sairia de Confins ao meio-dia, chegando às 17h em Porto Alegre, mas com escala em Congonhas. Sem problemas, disse para a moça que me atendia (e que não foi a que me cantou).

O transfer do hotel para o aeroporto saiu às 10hs, o que me deu tempo de acordar com calma, tomar café e terminar de arrumar minhas coisas com muito tempo. O carro que nos transportou foi um Toyota Corolla e, além do motorista, foram junto dois outros médicos, uma que viajaria para Campo Grande e o outro para o interior de São Paulo. Fomos eu e ela no banco de trás e, logo ao sair, o motorista nos ofereceu uns DVDs para assistirmos no player portátil que estava atrás do banco do passageiro, em frente à colega que ia ao meu lado. Todos DVDs de música, a maioria sertanejo ou pagode. Ela escolhendo e eu quieto, torcendo para que escolhesse um ao menos aceitável.

Escolheu um (pirata, claro) chamado “Vídeos Animados”, e que consistia de clipes de animação com trilha sonora variada. A primeira (ou segunda, não lembro) música começou a tocar e em poucos segundos todos – exceto eu, que NUNCA tinha ouvido - no carro a reconheceram: “Renata, ingrata” (acho que esse é o nome), do Latino. Não só conheciam como sabia das circunstâncias e para quem a música havia sido feita... Após quarenta minutos de viagem, check in, e um vôo tranqüilo para São Paulo.

Ao pousar em Congonhas, fico observando a pista (e o seu final) e – juro – foi a primeira vez que notei que a mesma acaba quase na avenida. Nunca tinha me dado conta até, de verdade. Não que faça alguma diferença, eu sei, mas foi curioso. Lá, mais duas horas de espera antes de sair para Porto Alegre. Como havia feito o check in na loja da TAM, havia conseguido um dos assentos de emergência, no corredor, justamente onde há um espaço adequado para as pernas. Ao meu lado, ninguém, e na janela uma moça que era funcionária da TAM.

Ao decolar o avião, ela fez o sinal da cruz.

Achei que não queria dizer nada demais.

Cheguei em casa bem.

Até.

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