domingo, novembro 18, 2007

A Sopa 07/16

O vôo de Porto Alegre para São Paulo, depois da confusão das passagens, foi tranqüilo. Chegamos no aeroporto internacional de Guarulhos por volta das oito e pouco da manhã, para uma longa espera até a saída do vôo para Paris. Como havia acontecido o problema em Porto Alegre, sabíamos que deveríamos ir ao escritório da Air France para verificar o que ocorrera. O detalhe é que o escritório só abriria depois do meio-dia. Mais espera.

Decidimos, então, parar e tomar um café antes de continuarmos com nossos planos para a estada paulista. Antes de dez manhã, paramos e solicitamos cafés. A exceção foi o Pedro, que tomou uma Heineken (!). Férias são férias, tudo é permitido, foi o argumento, do qual não se pode discordar.

Após o café, pegamos dois táxis (para irem os seis) e saímos do aeroporto em direção ao Shopping Internacional de Guarulhos, onde pudemos passear um pouco. Uma das atrações do shopping é um boliche. Certo que jogamos. Alugamos por uma hora e fizemos uma partida que foi ganha pelo Pedro, ou o Paulo, não sei, afinal se não fui eu quem ganhou, não interessa... Almoçamos ali mesmo, no shopping, e depois, sem pressa, voltamos ao aeroporto.

Chegando lá, direto ao escritório da companhia aérea, que nos informou que o problema com a TAM estava se tornando comum (não éramos os primeiros a sofrer com isso) e era um erro deles, a TAM. Nos pediram desculpas e fizeram nosso checkin. Até tentei conseguir um upgrade para a executiva, mas ela informou que o avião estava muito cheio porque no dia anterior os controladores de vôo da Argentina haviam estado em greve, o vôo não saíra de Buenos Aires, e os passageiros haviam sido colocados no mesmo vôo que nós. Paciência.

Embarcamos no horário e tivemos um vôo de Boing 777 bem tranqüilo até o Charles de Gaulle, onde chegamos às 8h15 do sábado. Passagem pela imigração sem problemas e fomos para a agência da Avis pegar o carro locado.

Foi sem burocracia, apenas habilitamos o Paulo e eu como motoristas adicionais, já que estava em nome do Pedro. Terminado de acertar os detalhes, perguntei pelos seguros contratados na locação, feita desde o Brasil, e o funcionário, além de explicar, nos perguntou de não queríamos o seguro total, sem franquia. Explicou, também, que pelo que estava contratado, tínhamos uma franquia de 1500 EUROS em caso de roubo e 1000 EUROS em caso de acidente. O custo do seguro aumentaria em 5 EUROS por dia por casal. Topamos, e ainda brinquei que - se quiséssemos – poderíamos escrever nossos nomes na lataria que não daria nada. O funcionário sorriu e disse que não seria bom se quiséssemos fazer isso. Eu disse que não tinha essa risco...

Pegamos o carro, acomodamos as malas e saí do aeroporto dirigindo. Ainda ríamos com a história dos contratempos quando entrei na Périphérique de Paris. O rádio tocava músicas do meu iPod que usamos com o transmissor de FM. O trânsito de sábado de manhã era intenso, muitos carros, aquele coisa de andar e parar o tempo todo. Como era o início de nossas férias em solo francês, não nos importamos com o trânsito lento. Até que...

Não estávamos andando há vinte minutos com o carro quando, parados no trânsito, esperando o fluxo andar, a música tocando, um estrondo fez todos ficarem em silêncio. Segundos de tensão que pareceram horas.

Havíamos sido envolvidos num acidente de trânsito: bateram em nossa traseira, MENOS DE VINTE MINUTOS DEPOIS DE PEGARMOS O CARRO! Nos poucos e silenciosos segundos entre a batida e eu sair do carro, já antecipei os problemas com a polícia, a locadora, o atraso de que seríamos vítimas, o que estragaria nosso plano de rodar quinhentos quilômetros até nosso primeiro destino, Annecy.

O que aconteceu a partir daí?

Semana que vem, na seqüência dessa história.

Até.

Um comentário:

Queila disse...

Ai, ai, ai!

Q