"Não é que eu não queira jogar mais, é que não consigo mais",
Mais claro, sincero, franco, impossível.
Era Guga, se dirigindo aos torcedores depois de perder na estréia do Torneio Aberto do Brasil, na Costa do Sauípe, por 2 a 0, com parciais de 7/5 e 6/1.
O nome do vencedor, um tenista argentino, sinceramente, e sem nenhum menosprezo, não interessa.
Porque sem que tenha culpa disso, ele como é como o forasteiro que ganha o duelo com o velho xerife já sem forças, por mais que tenha sido o melhor do oeste, do sul e do norte e do leste.
Guga não consegue mais, depois de ter conseguido ser o número 1 do mundo por quase uma temporada inteira.
Não entender a dor de Guga, não entender o sofrimento de Guga, não entender o prazer de Guga, não entender o esforço de Guga e não entender a despedida de Guga não é só não entender de Guga, é não entender a vida que, como a de Guga, é repleta de altos e baixos.
A de Guga, aliás, muito mais de altos do que baixos.
Assino embaixo.
Até.
Fonte: Juca Kfouri
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