Segunda-feira.
Trinta e três semanas e quatro dias, ainda faltando cerca de quarenta e cinco longos dias para a Marina nascer, a casa já quase pronta mas com muita coisa a organizar, principalmente documentos, papéis e outras bugigangas no novo escritório.
Logo cedo, uma passada no hospital, onde deixo a Jacque no consultório. Após tratar de alguns rápidos assuntos, por estar com um tempo livre, volto para casa para começar a arrumar as minhas coisas, naturalmente mais desorganizadas. O trabalho rende um pouco, mas a sensação de estar perdendo tempo é grande.
Durante a tarde, na clínica onde atendo nas segundas-feiras, surge um momento de folga e abro o jornal. No Segundo Caderno, abaixo dos quadrinhos e das palavras cruzadas, dou uma olhada no horóscopo, coisa que nunca faço por achar bobagem. E está lá, no meu signo:
"Aos poucos e com muito boa vontade, continue arrumando tudo para que, quando as grandes coisas desejadas comecem a acontecer, sua vida esteja organizada meticulosamente. Por enquanto, isto vai parecer perda de tempo, mas não é."
Assustador.
Até.
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