Uma discussão existencial.
Um velho dilema, que há muito não me preocupava, voltou às minhas reflexões nos últimos dias: crescer, amadurecer, significando restringir, limitar.
Certo, não é mais um dilema. Foi por muito tempo, contudo, e ainda penso nele, como um velho amigo que viajou para muito longe e do qual perdemos o contato. Não é motivo de angústia, mas hoje tenho a certeza de que ele deve permanecer sempre por ali, ao alcance da vista, para não perdemos a perspectiva das coisas.
Do que estou falando, afinal de contas?
Explico, explico.
Até um determinado momento, temos a possibilidade de ser qualquer coisa na vida. Fazer o que quisermos, exercer qualquer profissão. Isso acaba quando “o mundo” nos obriga a escolher o que queremos ser (o que determina o que vamos fazer, ou vice-versa, tanto faz). A partir daí, a maioria de nós se “fecha” para outras possibilidades. Considera-se incapaz para atividades (intelectuais ou não) diferentes daquela em que se especializou.
É o que chamo de ‘Teoria das Células Pluripotenciais’. Todos nós temos no organismo – em determinado momento – células precursoras que podem se tornar qualquer tipo de célula específica, sei lá, por exemplo, músculo cardíaco ou neurônio. Essas células pluripotenciais, como o nome mesmo já diz, têm o potencial de se especializarem em qualquer outro tipo. Mas, depois de especializadas, não podem mudar. Grosseiramente falando, claro, afinal aqui não é aula de biologia. Mas a idéia é essa. E num plano macro, somos assim também.
Quando nascemos, temos o potencial de nos diferenciar para desempenhar qualquer função. À medida que o tempo passa, porém, vamos nos dedicando a poucas coisas, e nosso conhecimento vai ficando cada vez mais específico até que terminamos desempenhando uma única função social, e mais nada. Restringimos-nos a esse papel.
Por isso o crescer significando restringir, limitar.
Levei anos me questionando porque eu, que estava cursando medicina, não podia, sei lá, fazer cinema ao mesmo tempo? Ou ser chef de cuisine? Ou estudar os clássicos, ler filosofia, estudar física, em especial cosmologia?
Aí uma vez, numa Feira do Livro de Porto Alegre – que aliás, é o maior evento do gênero realizado ao ar livre no continente americano, e a mais antiga feira do livro do Brasil realizada de modo contínuo, sob a sombra dos jacarandás da Praça da Alfândega, no centro de Porto Alegre - assisti a um depoimento do Nelson Motta e, em determinado momento, ele disse que ele não queria ser especialista em nada, queria saber de tudo um pouco. Gostei da idéia, e por algum tempo levei comigo esse objetivo.
Só que não era suficiente, afinal eu já era médico e especialista, e tinha que me especializar cada vez mais no que eu fazia. O que fazer, então? Havia sido vencido pelo “sistema”?
Por um tempo, até achei que sim.
Até o dia em que percebi que eu podia, sim, ser especialista na minha profissão e, além disso, aprender tudo o mais que eu conseguisse, sobre os mais variados assuntos. Podia manter meus horizontes amplos, e com um mundo de possibilidades bem ali, ao alcance da minha mão.
Voltei a dormir em paz, finalmente.
Até.
(texto publicado originalmente em 23/08/2005)
Crônicas e depoimentos sobre a vida em geral. Antes o exílio; depois, a espera. Agora, o encantamento. A vida, afinal de contas, não é muito mais do que estórias para contar.
domingo, maio 31, 2009
sábado, maio 30, 2009
Terceiro Mandato
Abaixo, os 13 deputados da bancada gaúcha que assinaram a Proposta de Emenda à Constituição de Jackson Barreto, prevendo um terceiro mandato para o presidente Lula, para que não os esqueçamos e não votemos mais neles (afinal, a idéia é claramente golpista):
Afonso Hamm (PP)
Darcísio Perondi (PMDB)
Enio Bacci (PDT)
Fernando Marroni (PT)
José Otávio Germano (PP)
Luiz Carlos Busato (PTB)
Manuela D'Ávila (PCdoB)
Mendes Ribeiro Filho (PMDB
Osvaldo Biolchi (PMDB)
Paulo Pimenta (PT)
Paulo Roberto (PTB)
Sérgio Moraes (PTB)
Vilson Covatti (PP)
Fonte: Zero Hora
Afonso Hamm (PP)
Darcísio Perondi (PMDB)
Enio Bacci (PDT)
Fernando Marroni (PT)
José Otávio Germano (PP)
Luiz Carlos Busato (PTB)
Manuela D'Ávila (PCdoB)
Mendes Ribeiro Filho (PMDB
Osvaldo Biolchi (PMDB)
Paulo Pimenta (PT)
Paulo Roberto (PTB)
Sérgio Moraes (PTB)
Vilson Covatti (PP)
Fonte: Zero Hora
quinta-feira, maio 28, 2009
Auto-crítica
Sempre me considerei uma cara agregador, mas acho que talvez não seja assim...
Sei lá.
Até.
Sei lá.
Até.
domingo, maio 24, 2009
A Sopa 08/42
Confissões.
Por incrível que pareça para você, fiel leitor, nem todo mundo gosta de mim. Não sou uma unanimidade. Verdade. Entendo sua estupefação. Como alguém pode não gostar de mim, um cara bem humorado, simpático e modesto?
Mas acontece que, e durante algum tempo, quando era mais novo e achava que precisava provar muita coisa para muita gente, eu realmente quis que todo mundo gostasse de mim. Foi duro descobrir que isso é impossível, por diversas razões. Desde as relacionadas a quem sou e o quê quero para mim, até aquelas relacionadas a circunstâncias da vida e às outras pessoas. Nada é nada anormal que pessoas entrem e saiam de nossas vidas.
É um processo de seleção, o que vamos fazendo durante a vida. Encontramos pessoas, as conhecemos, nos conhecemos melhor por interagirmos com elas, nos reconhecemos nos outros. Nem todos estão na mesma sintonia que nós, ou não estão no mesmo barco, seja lá o que isso quer dizer. Procuramos aqueles que são parecidos conosco, com quem nos identificamos. E isso é muito mais marcado quando somos muito jovens, quando estamos formando nossa identidade social, digamos assim, que é a forma que o mundo nos vê e com a qual nos apresentamos.
Para reafirmar nossa própria identidade, procuramos aqueles que se identifiquem com quem somos, ou achamos que somos. É a fase das turmas, dos grupos, todos iguais, músicas iguais, roupas iguais. Lembro do All Star preto, que marcou uma fase. Tudo isso é importante e até fundamental para nos tornarmos adultos, para crescermos.
Chega um momento, porém, que aqui aquilo que somos não muda mais, ao menos não em essência. E chega o dia que percebemos que não podemos (e na verdade não queremos) agradar a todos, fazer todos gostarem de nós. Como toda revelação, não é tão simples, e por mais que alguém diga que foi tranquilo, nunca é. Tem gente que nunca consegue, e passa a vida se preocupando com o que os outros vão pensar. E tomando atitudes em virtude do que os outros vão pensar.
Muitas vezes, para chamar a atenção – pois precisam disso, platéia, circo – criam polêmicas, agridem, tentar chocar os outros e, se e quando conseguem, ficam em estado de êxtase com as reações a suas provocações. Como muitos dos que escrevem em blogs. Criam polêmicas, acirrados debates, dão respostas agressivas quando, no fundo, são apenas crianças pedindo atenção. Eu não dou corda e esses provocadores. Não dou bola, que escrevam o que quiserem. Se eu não gostar, ou ficar ofendido, não leio mais.
Além disso, outro problema é que tem muita gente que se leva muito a sério. Que acha que – por escrever um blog – é mais ou melhor que outros. E que – além de “serem” especiais – se consideram “guardiões” do bem na internet. Vão de um lado a outro da “blogosfera” policiando o que os outros escrevem e/ou pensam. Falta do que fazer.
Eu não me levo tão a sério assim. Escrevo porque gosto e porque sinto necessidade de fazê-lo. O que escrevo é de minha única responsabilidade, e arco com as conseqüências do que digo e faço. Não preciso provar nada para ninguém, mas devo confessar que – de vez em quando - não consigo não pensar que ser quem sou e estar onde estou é uma forma de vingança contra alguns por aí que – além de não gostarem de mim – ainda tentaram puxa o meu tapete.
E não conseguiram.
(falei, falei, e não disse nada, eu sei…)
Até.
Por incrível que pareça para você, fiel leitor, nem todo mundo gosta de mim. Não sou uma unanimidade. Verdade. Entendo sua estupefação. Como alguém pode não gostar de mim, um cara bem humorado, simpático e modesto?
Mas acontece que, e durante algum tempo, quando era mais novo e achava que precisava provar muita coisa para muita gente, eu realmente quis que todo mundo gostasse de mim. Foi duro descobrir que isso é impossível, por diversas razões. Desde as relacionadas a quem sou e o quê quero para mim, até aquelas relacionadas a circunstâncias da vida e às outras pessoas. Nada é nada anormal que pessoas entrem e saiam de nossas vidas.
É um processo de seleção, o que vamos fazendo durante a vida. Encontramos pessoas, as conhecemos, nos conhecemos melhor por interagirmos com elas, nos reconhecemos nos outros. Nem todos estão na mesma sintonia que nós, ou não estão no mesmo barco, seja lá o que isso quer dizer. Procuramos aqueles que são parecidos conosco, com quem nos identificamos. E isso é muito mais marcado quando somos muito jovens, quando estamos formando nossa identidade social, digamos assim, que é a forma que o mundo nos vê e com a qual nos apresentamos.
Para reafirmar nossa própria identidade, procuramos aqueles que se identifiquem com quem somos, ou achamos que somos. É a fase das turmas, dos grupos, todos iguais, músicas iguais, roupas iguais. Lembro do All Star preto, que marcou uma fase. Tudo isso é importante e até fundamental para nos tornarmos adultos, para crescermos.
Chega um momento, porém, que aqui aquilo que somos não muda mais, ao menos não em essência. E chega o dia que percebemos que não podemos (e na verdade não queremos) agradar a todos, fazer todos gostarem de nós. Como toda revelação, não é tão simples, e por mais que alguém diga que foi tranquilo, nunca é. Tem gente que nunca consegue, e passa a vida se preocupando com o que os outros vão pensar. E tomando atitudes em virtude do que os outros vão pensar.
Muitas vezes, para chamar a atenção – pois precisam disso, platéia, circo – criam polêmicas, agridem, tentar chocar os outros e, se e quando conseguem, ficam em estado de êxtase com as reações a suas provocações. Como muitos dos que escrevem em blogs. Criam polêmicas, acirrados debates, dão respostas agressivas quando, no fundo, são apenas crianças pedindo atenção. Eu não dou corda e esses provocadores. Não dou bola, que escrevam o que quiserem. Se eu não gostar, ou ficar ofendido, não leio mais.
Além disso, outro problema é que tem muita gente que se leva muito a sério. Que acha que – por escrever um blog – é mais ou melhor que outros. E que – além de “serem” especiais – se consideram “guardiões” do bem na internet. Vão de um lado a outro da “blogosfera” policiando o que os outros escrevem e/ou pensam. Falta do que fazer.
Eu não me levo tão a sério assim. Escrevo porque gosto e porque sinto necessidade de fazê-lo. O que escrevo é de minha única responsabilidade, e arco com as conseqüências do que digo e faço. Não preciso provar nada para ninguém, mas devo confessar que – de vez em quando - não consigo não pensar que ser quem sou e estar onde estou é uma forma de vingança contra alguns por aí que – além de não gostarem de mim – ainda tentaram puxa o meu tapete.
E não conseguiram.
(falei, falei, e não disse nada, eu sei…)
Até.
sábado, maio 23, 2009
quarta-feira, maio 20, 2009
segunda-feira, maio 18, 2009
domingo, maio 17, 2009
A Sopa 08/41
Ainda o passado.
Como quem lê essa Sopa há algum tempo sabe, sou uma pessoa que, de tempos em tempos, fala do passado. Lembranças de outros tempos, episódios pitorescos, histórias de viagens, pessoas que foram embora ou não, o tempo que passou é uma fonte rica e quase inesgotável de assuntos. Mas isso pode passar ao leitor mais desavisado a idéia de que sou bem mais velho do que realmente sou e de que vivo de lembranças.
Nada a ver, e ao contrário.
Vivo cada vez mais o presente, e – apesar de planejar o futuro – procurar dar um passo de cada vez. O passado, como todos sabem, é referência, em alguns casos é saudade, e quase sempre são boas histórias para contar. Então, de forma alguma cultuo o passado. Nem o futuro me assusta. Falo isso e penso em coisas que mudaram nesses últimos vinte anos, por exemplo.
Há vinte anos eu já estava na faculdade de medicina, e isso dá um parâmetro de que “não cozinho mais na primeira fervura”. Naquela época, ainda não existiam os DVDs (que seriam criados em 1995), e os CDs estavam começando a se popularizar. Ainda ouvia discos de vinil e usava máquina de escrever. Aliás, no curso técnico que fiz no segundo grau em operação de computadores tínhamos aula de mecanografia, com máquinas de escrever. E ainda não existia o Windows!
Foi em máquina de escrever que comecei a escrever minhas primeiras histórias, inicialmente ficção (pequenos contos e crônicas) e depois o projeto nunca realizado de escrever um livro contando a minha experiência de quase morte, que ocorreu em 1990, quando estava no segundo ano do curso de medicina. Iniciei algumas vezes, mas nunca foi a adiante.
Acho que queria escrever para não esquecer o quê nem como havia acontecido, as pessoas e os eventos circundantes a isso; o depois, imediato e tardio. Ledo engano: apesar de nunca ter escrito a história até o seu final (talvez porque não tenha terminado) lembro até hoje de tudo, em detalhes. Não se esquece uma história dessas.
Por que lembrei isso agora?
Porque estava lembrando o tempo em que escrevia em máquina de escrever, uma Olivetti portátil que era dos meus pais e assumi como minha, e foi onde escrevi – como já disse – minhas primeiras histórias. E lembrei – como invariavelmente acontece - de muitas outras histórias, de outros anos e outros carnavais, de turmas que não se reúnem mais por falta de tempo e iniciativa, de amigos que moram longe, porque foram ou porque ficaram, mas lembrei, acima de tudo, que, por mais que tenha boas histórias para contar, as melhores ainda estão por ser escritas.
Com os amigos, sempre com os amigos.
#
Falando em amigos, e não vou citar nomes, digo que quero alcançar sucesso semelhante a esse casal que atualmente trabalha em Porto Alegre e tem sua residência de final de semana em Buenos Aires, para onde vão sempre que os compromissos deixam. E que estavam lá por esses dias para comemorar mais um aniversário de casamento.
Felicidades aos dois.
Até.
Como quem lê essa Sopa há algum tempo sabe, sou uma pessoa que, de tempos em tempos, fala do passado. Lembranças de outros tempos, episódios pitorescos, histórias de viagens, pessoas que foram embora ou não, o tempo que passou é uma fonte rica e quase inesgotável de assuntos. Mas isso pode passar ao leitor mais desavisado a idéia de que sou bem mais velho do que realmente sou e de que vivo de lembranças.
Nada a ver, e ao contrário.
Vivo cada vez mais o presente, e – apesar de planejar o futuro – procurar dar um passo de cada vez. O passado, como todos sabem, é referência, em alguns casos é saudade, e quase sempre são boas histórias para contar. Então, de forma alguma cultuo o passado. Nem o futuro me assusta. Falo isso e penso em coisas que mudaram nesses últimos vinte anos, por exemplo.
Há vinte anos eu já estava na faculdade de medicina, e isso dá um parâmetro de que “não cozinho mais na primeira fervura”. Naquela época, ainda não existiam os DVDs (que seriam criados em 1995), e os CDs estavam começando a se popularizar. Ainda ouvia discos de vinil e usava máquina de escrever. Aliás, no curso técnico que fiz no segundo grau em operação de computadores tínhamos aula de mecanografia, com máquinas de escrever. E ainda não existia o Windows!
Foi em máquina de escrever que comecei a escrever minhas primeiras histórias, inicialmente ficção (pequenos contos e crônicas) e depois o projeto nunca realizado de escrever um livro contando a minha experiência de quase morte, que ocorreu em 1990, quando estava no segundo ano do curso de medicina. Iniciei algumas vezes, mas nunca foi a adiante.
Acho que queria escrever para não esquecer o quê nem como havia acontecido, as pessoas e os eventos circundantes a isso; o depois, imediato e tardio. Ledo engano: apesar de nunca ter escrito a história até o seu final (talvez porque não tenha terminado) lembro até hoje de tudo, em detalhes. Não se esquece uma história dessas.
Por que lembrei isso agora?
Porque estava lembrando o tempo em que escrevia em máquina de escrever, uma Olivetti portátil que era dos meus pais e assumi como minha, e foi onde escrevi – como já disse – minhas primeiras histórias. E lembrei – como invariavelmente acontece - de muitas outras histórias, de outros anos e outros carnavais, de turmas que não se reúnem mais por falta de tempo e iniciativa, de amigos que moram longe, porque foram ou porque ficaram, mas lembrei, acima de tudo, que, por mais que tenha boas histórias para contar, as melhores ainda estão por ser escritas.
Com os amigos, sempre com os amigos.
#
Falando em amigos, e não vou citar nomes, digo que quero alcançar sucesso semelhante a esse casal que atualmente trabalha em Porto Alegre e tem sua residência de final de semana em Buenos Aires, para onde vão sempre que os compromissos deixam. E que estavam lá por esses dias para comemorar mais um aniversário de casamento.
Felicidades aos dois.
Até.
sábado, maio 16, 2009
Sábado (dia de banho)
quinta-feira, maio 14, 2009
Um passo após o outro
Se, por um lado, estou sempre pensando a vida lá na frente, planejando, sonhando, por outro sou bem pé no chão e procuro viver um dia após o outro. Celebro cada pequeno passo em frente, cada pequeno avanço, cada pequena conquista, por menor que seja.
Hoje foi mais um dia em que cumpri uma etapa.
Estou no jogo.
Até.
Hoje foi mais um dia em que cumpri uma etapa.
Estou no jogo.
Até.
terça-feira, maio 12, 2009
Alguns dias
Existem dias em que boa parte do tempo útil é perdido em deslocamentos pela cidade, de um lado a outro e volta. E o pior é que - mesmo assim - chegamos atrasados (e estressados). E ainda tem uma reunião que só termina depois das 21 horas.
Paciência, paciência.
Até.
Paciência, paciência.
Até.
domingo, maio 10, 2009
A Sopa 08/40
O aniversário do meu pai, em nove de maio, volta e meia cai no domingo do dias das mães, como foi dez anos atrás.
Corria o ano de 1999, início do segundo mandato do FHC, poucos meses após a desvalorização do real perante o dólar – que foi de cerca de R$ 1,20 para algo em torno de R$ 2,00 – justamente “momentos” antes da primeira viagem dos Perdidos na Espace para a Europa. A mudança cambial aconteceu justamente quando nos preparávamos para viajar, o que gerou estresse e discussões intermináveis a respeito de alternativas.
O dólar acabou baixando para patamares mais adequados para a época, e foi num dia 09 de maio, aniversário do meu pai e dia das mães, que embarcamos de Porto Alegre rumo à Guarulhos e depois à Bruxelas, nossa porta de entrada no velho mundo. Foi a minha primeira viagem à Europa.
Até ali, a minha experiência internacional – iniciada nas minhas primeiras férias como médico-residente, em maio de 1995 – resumia-se a uma ida aos Estados Unidos (Flórida, parques da Disney, Nova York, Filadélfia, Atlantic City e Washington) e duas idas à Buenos Aires, sendo que a primeira como lua-de-mel.
Como já contei diversas vezes, fomos em grupo: a Jacque e eu, a Karina e o Paulo (cunhados) mais a Roberta (minha afilhada, de dois anos e meio) e o Caio e a Aline (grandes amigos). Alugamos uma van, a Renault Espace (daí o nome, Perdidos na Espace) e quase cinco mil quilômetros em aproximadamente vinte e poucos dias, por Bélgica, Holanda, Alemanha, Suiça e França.
Pois é, dez anos passaram, e penso o quanto o mundo mudou neste tempo. O quanto nossas vidas mudaram, que caminhos tomamos, por onde andamos hoje.
Não houve reunião do grupo para marcar a data, como em outras vezes, provavelmente porque já não somos um grupo e qualquer reunião que se fizesse estaria incompleta. Porque alguns seguimos rumos diferentes que nos afastaram, afinal a vida faz dessas.
Paciência...
Penso em quem eu era há dez anos. Olho para trás. Olho os caminhos que percorri e fico tranquilo. Tem sido bom. A vida tem sido boa. Ainda não cheguei onde quero chegar, até porque vou descobrindo onde devo ir enquanto ando. Falta muito para chegar?
Não importa. O que importa – mesmo – é o caminho.
E quem anda contigo.
Até.
Corria o ano de 1999, início do segundo mandato do FHC, poucos meses após a desvalorização do real perante o dólar – que foi de cerca de R$ 1,20 para algo em torno de R$ 2,00 – justamente “momentos” antes da primeira viagem dos Perdidos na Espace para a Europa. A mudança cambial aconteceu justamente quando nos preparávamos para viajar, o que gerou estresse e discussões intermináveis a respeito de alternativas.
O dólar acabou baixando para patamares mais adequados para a época, e foi num dia 09 de maio, aniversário do meu pai e dia das mães, que embarcamos de Porto Alegre rumo à Guarulhos e depois à Bruxelas, nossa porta de entrada no velho mundo. Foi a minha primeira viagem à Europa.
Até ali, a minha experiência internacional – iniciada nas minhas primeiras férias como médico-residente, em maio de 1995 – resumia-se a uma ida aos Estados Unidos (Flórida, parques da Disney, Nova York, Filadélfia, Atlantic City e Washington) e duas idas à Buenos Aires, sendo que a primeira como lua-de-mel.
Como já contei diversas vezes, fomos em grupo: a Jacque e eu, a Karina e o Paulo (cunhados) mais a Roberta (minha afilhada, de dois anos e meio) e o Caio e a Aline (grandes amigos). Alugamos uma van, a Renault Espace (daí o nome, Perdidos na Espace) e quase cinco mil quilômetros em aproximadamente vinte e poucos dias, por Bélgica, Holanda, Alemanha, Suiça e França.
Pois é, dez anos passaram, e penso o quanto o mundo mudou neste tempo. O quanto nossas vidas mudaram, que caminhos tomamos, por onde andamos hoje.
Não houve reunião do grupo para marcar a data, como em outras vezes, provavelmente porque já não somos um grupo e qualquer reunião que se fizesse estaria incompleta. Porque alguns seguimos rumos diferentes que nos afastaram, afinal a vida faz dessas.
Paciência...
Penso em quem eu era há dez anos. Olho para trás. Olho os caminhos que percorri e fico tranquilo. Tem sido bom. A vida tem sido boa. Ainda não cheguei onde quero chegar, até porque vou descobrindo onde devo ir enquanto ando. Falta muito para chegar?
Não importa. O que importa – mesmo – é o caminho.
E quem anda contigo.
Até.
sábado, maio 09, 2009
Sábado (e lá se vão 10 anos)
Comemoramos hoje os 10 anos dos Perdidos na Espace.
(a história completa aqui)
Era domingo, dia das mães e aniversário do meu pai.
O tempo, como todos sabemos, voa.
Bom sábado a todos.
Até.
quinta-feira, maio 07, 2009
O dia em que a terra parou
Noite, e minha menina dorme.
Nada mais importa no mundo.
A não ser esperar a volta da mamãe...
Até.
Nada mais importa no mundo.
A não ser esperar a volta da mamãe...
Até.
terça-feira, maio 05, 2009
H1N1 Flu (Swine Flu) and You
What is H1N1 (swine flu)?
H1N1 (referred to as “swine flu” early on) is a new influenza virus causing illness in people. This new virus was first detected in people in the United States in April 2009. Other countries, including Mexico and Canada, have reported people sick with this new virus. This virus is spreading from person-to-person, probably in much the same way that regular seasonal influenza viruses spread.
Why is this new H1N1 virus sometimes called “swine flu”?
This virus was originally referred to as “swine flu” because laboratory testing showed that many of the genes in this new virus were very similar to influenza viruses that normally occur in pigs in North America. But further study has shown that this new virus is very different from what normally circulates in North American pigs. It has two genes from flu viruses that normally circulate in pigs in Europe and Asia and avian genes and human genes. Scientists call this a “quadruple reassortant” virus.
Is this new H1N1 virus contagious?
CDC has determined that this new H1N1 virus is contagious and is spreading from human to human. However, at this time, it is not known how easily the virus spreads between people.
How severe is illness associated with this new H1N1 virus?
It’s not known at this time how severe this virus will be in the general population. CDC is studying the medical histories of people who have been infected with this virus to determine whether some people may be at greater risk from infection, serious illness or hospitalization from the virus. In seasonal flu, there are certain people that are at higher risk of serious flu-related complications. This includes people 65 years and older, children younger than five years old, pregnant women, and people of any age with chronic medical conditions. It’s unknown at this time whether certain groups of people are at greater risk of serious flu-related complications from infection with this new virus. CDC also is conducting laboratory studies to see if certain people might have natural immunity to this virus, depending on their age.
What can I do to protect myself from getting sick?
There is no vaccine available right now to protect against this new H1N1 virus. There are everyday actions that can help prevent the spread of germs that cause respiratory illnesses like influenza.
Take these everyday steps to protect your health:
* Cover your nose and mouth with a tissue when you cough or sneeze. Throw the tissue in the trash after you use it.
* Wash your hands often with soap and water, especially after you cough or sneeze. Alcohol-based hand cleaners are also effective.
* Avoid touching your eyes, nose or mouth. Germs spread this way.
* Try to avoid close contact with sick people.
* Stay home if you are sick for 7 days after your symptoms begin or until you have been symptom-free for 24 hours, whichever is longer. This is to keep from infecting others and spreading the virus further.
In adults, emergency warning signs that need urgent medical attention include:
* Difficulty breathing or shortness of breath
* Pain or pressure in the chest or abdomen
* Sudden dizziness
* Confusion
* Severe or persistent vomiting
* Flu-like symptoms improve but then return with fever and worse cough
More information here.
H1N1 (referred to as “swine flu” early on) is a new influenza virus causing illness in people. This new virus was first detected in people in the United States in April 2009. Other countries, including Mexico and Canada, have reported people sick with this new virus. This virus is spreading from person-to-person, probably in much the same way that regular seasonal influenza viruses spread.
Why is this new H1N1 virus sometimes called “swine flu”?
This virus was originally referred to as “swine flu” because laboratory testing showed that many of the genes in this new virus were very similar to influenza viruses that normally occur in pigs in North America. But further study has shown that this new virus is very different from what normally circulates in North American pigs. It has two genes from flu viruses that normally circulate in pigs in Europe and Asia and avian genes and human genes. Scientists call this a “quadruple reassortant” virus.
Is this new H1N1 virus contagious?
CDC has determined that this new H1N1 virus is contagious and is spreading from human to human. However, at this time, it is not known how easily the virus spreads between people.
How severe is illness associated with this new H1N1 virus?
It’s not known at this time how severe this virus will be in the general population. CDC is studying the medical histories of people who have been infected with this virus to determine whether some people may be at greater risk from infection, serious illness or hospitalization from the virus. In seasonal flu, there are certain people that are at higher risk of serious flu-related complications. This includes people 65 years and older, children younger than five years old, pregnant women, and people of any age with chronic medical conditions. It’s unknown at this time whether certain groups of people are at greater risk of serious flu-related complications from infection with this new virus. CDC also is conducting laboratory studies to see if certain people might have natural immunity to this virus, depending on their age.
What can I do to protect myself from getting sick?
There is no vaccine available right now to protect against this new H1N1 virus. There are everyday actions that can help prevent the spread of germs that cause respiratory illnesses like influenza.
Take these everyday steps to protect your health:
* Cover your nose and mouth with a tissue when you cough or sneeze. Throw the tissue in the trash after you use it.
* Wash your hands often with soap and water, especially after you cough or sneeze. Alcohol-based hand cleaners are also effective.
* Avoid touching your eyes, nose or mouth. Germs spread this way.
* Try to avoid close contact with sick people.
* Stay home if you are sick for 7 days after your symptoms begin or until you have been symptom-free for 24 hours, whichever is longer. This is to keep from infecting others and spreading the virus further.
In adults, emergency warning signs that need urgent medical attention include:
* Difficulty breathing or shortness of breath
* Pain or pressure in the chest or abdomen
* Sudden dizziness
* Confusion
* Severe or persistent vomiting
* Flu-like symptoms improve but then return with fever and worse cough
More information here.
segunda-feira, maio 04, 2009
domingo, maio 03, 2009
A Sopa 08/39
Semana passada, mais precisamente no domingo, recebi um comentário aqui no blog que, por anônimo, apaguei. Pensando nele depois do ocorrido, lembrei de um episódio passado nesse mesmo blog, há algum tempo.
Primeiro, o comentário recebido:
“eu pedi cousas sobre a sopa esto não tem nada a ver com a sopa ta entao mudem isto porque eu pedi sopa e não fotografias de bebes”
Decidi que não valia o trabalho de responder, mas lembrei de uma vez que recebi um comentário até um pouco mais agressivo que esse e respondi, como reproduzo abaixo:
O comentário:
Este egocentrismo burguês está cada vez me enchendo mais e mais.Vou desistir de ler teu blog, não sabe escrever outra coisa que não suas pirações esquizofrenicas? Se ama tanto o teu Brasil, por que não está fazendo esse curso por aqui mesmo? Rafael
A resposta:
Pois é.
Pensei no que fazer com comentário: apagar, ignorar, ficar revoltado (you, outside, now!), responder num outro comentário. Achei que esse valia um texto como resposta. Mas não exatamente como resposta, porque um Rafael que não se identifica é a mesma coisa que se assinasse como “Pessoa” ou “Humano”: não me diz nada. Se fosse sério, estava lá o seu sobrenome e e-mail. Mas nem assim valeria uma resposta direta a você, caro leitor anônimo que se identificou como Rafael.
Mas ainda assim é uma resposta, e vou fazê-la por partes, dissecando o comentário com cuidado para todos poderem ver suas entranhas, suas tripas expostas. Do comentário, claro. Vamos lá, então…
”Este egocentrismo burguês…”
Por princípio, quem escreve um blog é egocêntrico. Mais, nós, escritores, por definição, somos egocêntricos. Ampliando mais um pouco, todo – todo - o artista é egocêntrico e narcisista, definições que podem soar redundantes, mas que são diferentes.
E eu não sou diferente, e olha que só estou me incluindo como dono de blog e, forçando um pouco, escritor, apesar de – confesso – me considerar um artista também, mas isso não preciso dizer, todos já devem saber em virtude do tamanho do meu ego. O bom é que isso não é novidade para ninguém, e nunca foi problema, com exceção da vez entrei em discussão com um colega que insistia em me contrariar até que ameacei: “olha que te transformo em pedra”, no que ele respondeu, desafiadoramente “transforma, vai, quero ver!”. Neste momento de tensão, fui magnânimo: perdoei-o e ficou tudo bem...
Só não entendi o burguês, mas não tem problema. Já passei há anos pela fase de ficar perturbado de ser chamado de burguês. Faz tempo que tinha ouvido isso, a última vez, acho, foi no colégio, numa hora do recreio, mas não tenho certeza.
“… está cada vez me enchendo mais e mais…”
Isso significa que vens lendo o meu blog há tempo, não gostando e mesmo assim te torturando com isso, indo lá todos os dias para conferir o que o “egocêntrico burguês” escreveu? E o que fazes depois, auto-mutilação?
“… Vou desistir de ler teu blog…”
Mas se te faz tanto mal assim, por que insistes em sofrer? Eu ia te recomendar isso mesmo, quem sabe acabes te sentindo melhor, mais tolerante, bem humorado?
“... não sabe escrever outra coisa que não suas pirações esquizofrenicas?…”
Não. Aliás, não é da tua conta.
“… Se ama tanto o teu Brasil, por que não está fazendo esse curso por aqui mesmo?”
Não entendi essa parte, de verdade. O que uma coisa tem a ver com outra? Se gosto do lugar em que nasci e sempre vivi significa que não posso sair dali? Ou não posso sentir falta? Não sei o que pensas do teu Brasil, mas também não me interessa saber, deixa para lá...
#
A parte final do que escrevi como resposta (em 2005, quando ainda morava em Toronto):
Imaginei que isso pudesse acontecer. Quando – e se – a audiência diária desse blog aumentasse, iam começar as tentativas de pautar o conteúdo do que escrevo. Está acontecendo, mais não vai funcionar.
A Sopa, e depois esse blog, foram criados justamente para eu escrever sobre o que eu quisesse, e, enquanto aqui no Canadá, sobre o que eu passo/sinto/penso. Eu, eu, eu. É essa a função do blog, falar sobre mim e sobre o que eu penso (que nada mais é o que sou). E de vez em quando escrever literatura.
E não é um blog de utilidade pública. Se você chegou aqui procurando informações sobre o Canadá ou qualquer outra coisa, se deu mal: aqui fala do Canadá que eu vivo, das coisas que eu passo, das minhas impressões. Existem muitos lugares melhores do que esse para informações.
Evidentemente que eu quero ser lido. Qual o escritor que não quer? Mas não vou mudar o que escrevo conforme a vontade das pessoas. Respeito os escritores que leio, mesmo que não concorde. Se não gosto mesmo, não leio. Ponto.
E vamos acabar com essa palhaçada.
Até.
Primeiro, o comentário recebido:
“eu pedi cousas sobre a sopa esto não tem nada a ver com a sopa ta entao mudem isto porque eu pedi sopa e não fotografias de bebes”
Decidi que não valia o trabalho de responder, mas lembrei de uma vez que recebi um comentário até um pouco mais agressivo que esse e respondi, como reproduzo abaixo:
O comentário:
Este egocentrismo burguês está cada vez me enchendo mais e mais.Vou desistir de ler teu blog, não sabe escrever outra coisa que não suas pirações esquizofrenicas? Se ama tanto o teu Brasil, por que não está fazendo esse curso por aqui mesmo? Rafael
A resposta:
Pois é.
Pensei no que fazer com comentário: apagar, ignorar, ficar revoltado (you, outside, now!), responder num outro comentário. Achei que esse valia um texto como resposta. Mas não exatamente como resposta, porque um Rafael que não se identifica é a mesma coisa que se assinasse como “Pessoa” ou “Humano”: não me diz nada. Se fosse sério, estava lá o seu sobrenome e e-mail. Mas nem assim valeria uma resposta direta a você, caro leitor anônimo que se identificou como Rafael.
Mas ainda assim é uma resposta, e vou fazê-la por partes, dissecando o comentário com cuidado para todos poderem ver suas entranhas, suas tripas expostas. Do comentário, claro. Vamos lá, então…
”Este egocentrismo burguês…”
Por princípio, quem escreve um blog é egocêntrico. Mais, nós, escritores, por definição, somos egocêntricos. Ampliando mais um pouco, todo – todo - o artista é egocêntrico e narcisista, definições que podem soar redundantes, mas que são diferentes.
E eu não sou diferente, e olha que só estou me incluindo como dono de blog e, forçando um pouco, escritor, apesar de – confesso – me considerar um artista também, mas isso não preciso dizer, todos já devem saber em virtude do tamanho do meu ego. O bom é que isso não é novidade para ninguém, e nunca foi problema, com exceção da vez entrei em discussão com um colega que insistia em me contrariar até que ameacei: “olha que te transformo em pedra”, no que ele respondeu, desafiadoramente “transforma, vai, quero ver!”. Neste momento de tensão, fui magnânimo: perdoei-o e ficou tudo bem...
Só não entendi o burguês, mas não tem problema. Já passei há anos pela fase de ficar perturbado de ser chamado de burguês. Faz tempo que tinha ouvido isso, a última vez, acho, foi no colégio, numa hora do recreio, mas não tenho certeza.
“… está cada vez me enchendo mais e mais…”
Isso significa que vens lendo o meu blog há tempo, não gostando e mesmo assim te torturando com isso, indo lá todos os dias para conferir o que o “egocêntrico burguês” escreveu? E o que fazes depois, auto-mutilação?
“… Vou desistir de ler teu blog…”
Mas se te faz tanto mal assim, por que insistes em sofrer? Eu ia te recomendar isso mesmo, quem sabe acabes te sentindo melhor, mais tolerante, bem humorado?
“... não sabe escrever outra coisa que não suas pirações esquizofrenicas?…”
Não. Aliás, não é da tua conta.
“… Se ama tanto o teu Brasil, por que não está fazendo esse curso por aqui mesmo?”
Não entendi essa parte, de verdade. O que uma coisa tem a ver com outra? Se gosto do lugar em que nasci e sempre vivi significa que não posso sair dali? Ou não posso sentir falta? Não sei o que pensas do teu Brasil, mas também não me interessa saber, deixa para lá...
#
A parte final do que escrevi como resposta (em 2005, quando ainda morava em Toronto):
Imaginei que isso pudesse acontecer. Quando – e se – a audiência diária desse blog aumentasse, iam começar as tentativas de pautar o conteúdo do que escrevo. Está acontecendo, mais não vai funcionar.
A Sopa, e depois esse blog, foram criados justamente para eu escrever sobre o que eu quisesse, e, enquanto aqui no Canadá, sobre o que eu passo/sinto/penso. Eu, eu, eu. É essa a função do blog, falar sobre mim e sobre o que eu penso (que nada mais é o que sou). E de vez em quando escrever literatura.
E não é um blog de utilidade pública. Se você chegou aqui procurando informações sobre o Canadá ou qualquer outra coisa, se deu mal: aqui fala do Canadá que eu vivo, das coisas que eu passo, das minhas impressões. Existem muitos lugares melhores do que esse para informações.
Evidentemente que eu quero ser lido. Qual o escritor que não quer? Mas não vou mudar o que escrevo conforme a vontade das pessoas. Respeito os escritores que leio, mesmo que não concorde. Se não gosto mesmo, não leio. Ponto.
E vamos acabar com essa palhaçada.
Até.
sábado, maio 02, 2009
Influenza A(H1N1) - update 9
2 May 2009 -- The situation continues to evolve. As of 06:00 GMT, 2 May 2009, 15 countries have officially reported 615 cases of influenza A(H1N1) infection.
Mexico has reported 397 confirmed human cases of infection, including 16 deaths. The 241 rise in cases from Mexico compared to 23:30GMT of 1 May reflects ongoing testing of previously collected specimens. The United States Government has reported 141 laboratory confirmed human cases, including one death.
The following countries have reported laboratory confirmed cases with no deaths - Austria (1), Canada (34), China, Hong Kong Special Administrative Region (1), Denmark (1), France (1), Germany (4), Israel (2), Netherlands (1), New Zealand (4), Republic of Korea (1), Spain (13), Switzerland (1) and the United Kingdom (13).
Further information on the situation will be available on the WHO website on a regular basis.
WHO advises no restriction of regular travel or closure of borders. It is considered prudent for people who are ill to delay international travel and for people developing symptoms following international travel to seek medical attention, in line with guidance from national authorities.
There is also no risk of infection from this virus from consumption of well-cooked pork and pork products. Individuals are advised to wash hands thoroughly with soap and water on a regular basis and should seek medical attention if they develop any symptoms of influenza-like illness.
Mexico has reported 397 confirmed human cases of infection, including 16 deaths. The 241 rise in cases from Mexico compared to 23:30GMT of 1 May reflects ongoing testing of previously collected specimens. The United States Government has reported 141 laboratory confirmed human cases, including one death.
The following countries have reported laboratory confirmed cases with no deaths - Austria (1), Canada (34), China, Hong Kong Special Administrative Region (1), Denmark (1), France (1), Germany (4), Israel (2), Netherlands (1), New Zealand (4), Republic of Korea (1), Spain (13), Switzerland (1) and the United Kingdom (13).
Further information on the situation will be available on the WHO website on a regular basis.
WHO advises no restriction of regular travel or closure of borders. It is considered prudent for people who are ill to delay international travel and for people developing symptoms following international travel to seek medical attention, in line with guidance from national authorities.
There is also no risk of infection from this virus from consumption of well-cooked pork and pork products. Individuals are advised to wash hands thoroughly with soap and water on a regular basis and should seek medical attention if they develop any symptoms of influenza-like illness.
Assinar:
Postagens (Atom)