quarta-feira, janeiro 05, 2022

Crônicas de uma Pandemia, a Volta

Pois é.

 

Não, as Crônicas de uma Pandemia não estão de volta, assim como a pandemia não está de volta porque não havia terminado. E, sim, vou falar um pouco da COVID-19, mesmo que eu não mais quisesse fazê-lo.

 

Falando aqui de perto do meu umbigo, estamos vendo que os casos de Síndrome Respiratória Aguda aumentaram muito na última semana e pouco, fruto da variante ômicron e da cepa H3N2 do vírus influenza, somados aos festejos de final de ano. A boa notícia é que estão cancelando as festividades de carnaval, que só ocorreriam no início de março, mas é o mais prudente a fazer.

 

Dizia eu que os casos aumentaram (até a Marina, tendo tido COVID e vacinada com duas doses, teve sintomas na semana do Natal, mas os testes para COVID e influenza foram negativos) o que evidentemente motivou a maior necessidade de nos cuidarmos, distanciamento, evitar aglomerações em locais fechados, máscaras, aquilo tudo o que temos falado ao longo do tempo. A quem não vacinou, que se vacine.

 

Sobre isso, criou-se no Brasil uma polêmica estéril sobre a vacinação das crianças de 5-11 anos. O governo central, esse poço de estupidez e ignorância, vem jogando contra a vacinação das crianças desde o início, o que – sim – já é motivo de chamá-los de criminosos, mas não é essa minha função. De um governo negacionista, espera-se tudo.

 

O que me espanta e frustra e decepciona e irrita é ver colegas médicos, a quem tenho grande respeito, entrando na onde de questionar a validade de vacinar ou não esse grupo etário. É mais ou menos a mesma sensação que tive – após dizer que eu havia sido voluntário do estudo da Coronavac – ao ouvir que ‘eu não faria essa vacina, vou feita muito rápido...’. E isso em 2020! Se fosse em 1950, eu entenderia e até apoiaria...

 

Agora ocorre o mesmo com a vacina infantil.

 

A vacina da Pfizer para crianças está aprovada para uso nesta faixa etária nos Estados Unidos (FDA), na União Europeia (EMA) e também no Brasil. Os estudos com crianças foram avaliados, e mais de 3 milhões de crianças já receberam ao menos uma dose nos Estados Unidos, com pouquíssimos eventos adversos, todos leves. E nem falo dos riscos da COVID em crianças que, sim, são menores que em adultos, mas não são inexistentes. Na balança do risco x benefício, que é o que fazemos todos os dias em medicina, sempre pró-vacina.

 

Se colegas competentes estão em dúvida quanto ao assunto, quando – em minha opinião pessoal, sabendo que não sou dono da verdade – não deveria haver nenhuma, só podemos concluir uma coisa...

 

Os anti-vaxxers, se não estão ganhando a guerra, estão fazendo muito estrago. 

 

Até. 

Um comentário:

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