sábado, dezembro 03, 2005

Canção do Amor Imprevisto

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Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E minha poesia é um vicio triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.
Mas tu apareceste com tua boca fresca de madrugada,
Com teu passo leve,
Com esses teus cabelos...
E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
nada, numa alegria atônita...
A súbita alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos!

(Mário Quintana)

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu que tirei esta foto!! :-)
Bons momentos estes... Tenho saudades das nossas confrarias das sextas. Beijo grande, Lu