Tenho planos.
Estou sempre – sempre – com o olhar mirando o horizonte, o futuro. Planos, projetos, expectativas. Isso pode ser visto como parte de um quadro de ansiedade (esperar viver no futuro) ou como foco em objetivos, dependendo de quem está analisando a situação. E a pergunta que fica é se isso me impede de viver o presente.
Acho que não impede, devo dizer.
E está aí uma equação nem sempre fácil de ser resolvida. Como aproveitar o momento, estar presente, viver o presente, em contrapartida a antecipar o que virá, preparar, construir. Devemos fazer sacrifícios hoje para aproveitar os benefícios no futuro. E se não houver futuro, se não houver amanhã?
Vejo isso como processo contínuo, e – à medida que tempo passa – devemos precisar cada vez menos sacrificar o presente em prol do futuro. A experiência, imagino, tem o potencial de nos dar essa possibilidade, de saber o momento de cada coisa, viver o hoje e projetar o que vem em frente.
E nunca devemos parar de projetar, planejar, em suma, andar em frente. Viver é como andar de bicicleta: manter o equilíbrio, e - se paramos – caímos. Às vezes enfrentamos trânsito e devemos andar mais devagar, com mais cuidado. Parar, contudo, não é opção.
Mas sempre aproveitando o passeio, digamos assim.
É o que tenho tentado fazer.
Até.
Nenhum comentário:
Postar um comentário