Nunca fui.
Sou médico.
Peço licença para ficar em pé, olhar para frente e, com orgulho, reafirmar: sou médico!
Vamos parar com essa palhaçada de "profissionais da saúde". Não!
Somos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, técnicos de enfermagem, etc. Todos profissionais igualmente importantes em seus papéis, todos parte de uma equipe de saúde, todos com suas atribuições específicas. E ponto. Não fazemos parte de um saco de gatos, todos juntos e misturados, onde ninguém mais sabe o que realmente é. Isso é a ideia que estão tentando vender para a população.
Não somos iguais, só isso.
Diferentes. Não melhores ou piores do que ninguém.
O problema dessa ideia de que todos somos trabalhadores profissionais da saúde, sem nos (entre todos nós que trabalhamos com saúde) diferenciar, é que dá margem a todos se julguem no "direito" de encampar atividades que são peculiares, privativas, se quiserem, das outras especialidades. É o que está acontecendo com a discussão da Lei do Ato Médico.
Quem se manifesta contra - como já falei aqui outras vezes - é porque não leu ou não entendeu (e não sei o que é pior) o que diz o texto da lei. Ela só regulamenta o que já acontece há dezenas, centenas de anos. Mas na crença que "todos os profissionais da saúde são iguais" é que alguns idiotas se arvoram o direito de se meter onde não deveriam. Se cada um fizesse a sua parte, aquela para qual foi preparado e está habilitado, não haveria problema. Ou, melhor, seria um problema a menos no sistema de saúde.
Até.
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