quinta-feira, dezembro 31, 2015

Que venha 2016!

Lagoa dos PAtos

E lá vamos nós...

(não, não estou no local onde essa foto foi tirada, e - sim - estou longe do computador nesses derradeiros momentos do ano...)

Até.

quarta-feira, dezembro 30, 2015

Retrospectivas

Final de ano.

Termina com calor, ao menos por aqui - sul do mundo, capital da Província de São Pedro, não muito longe do centro da cidade, sétimo andar - o ano de 2015. Seria a hora de pensar o ano que passou e imaginar/planejar o que começa na sexta-feira. Antes de tudo, uma pergunta.

Alguém, além da TV e dos jornais, ainda faz retrospectiva do ano que termina?

Quero dizer retrospectiva pessoal, aquilo de sentar e pensar o que planejou versus o que realizou no ano. Tudo se realizou no ano que nasceu em primeiro de janeiro passado ou foi apenas a música? Dinheiro no bolso, saúde para dar e vender, essas coisas?

Tenho a sensação de que não há mais tempo para parar e pensar. E falo por mim também, a vida eletrônica e online consome um tempo que não temos, roubando de nós algo que não é mais nosso. Corre-se muito e pensa-se pouco. Além disso, quando outros dependem de nós e quando aquilo que não depende de nós muda a todo momento, torna-se ainda mais difícil planejar. Paciência.

Foi um ano bom, por incrível que pareça.

O mundo à volta enlouquecido, o Brasil ladeira abaixo rumo à Venezuela, Rio Grande do Sul falido, Porto Alegre terra de ninguém, violência, loucura geral, às vezes uma vontade louca de largar tudo e fugir para o norte do mundo, mas - apesar de tudo isso - foi um bom ano. Falo de mim, claro.

Não fiz tudo o que havia me proposto na última virada de ano. Adiei alguns projetos um pouco mais para frente, reformulei algumas rotinas, aumentei a atenção sobre outras, e o resultado foi positivo. Termino o ano com a sensação do dever cumprido.

Mais importante de tudo, disparado, foi ver a minha filha crescer saudável e amorosa num ambiente de harmonia e tranquilidade. Saber que ela tem uma família que está junto a ela sempre, que participa, e que faz com que ela seja uma menina doce e para a qual não tem tempo ruim: se adapta onde vai e as coisas sempre estão correndo bem. É minha maior fonte de paz e felicidade: a família.

E os amigos, claro.

O importante na vida são as relações que temos.

Não posso me queixar, então.

Bom 2016 para nós.

Até.  

quinta-feira, dezembro 24, 2015

2016


Que em 2016 a vida continue sorrindo para nós, e que enxerguemos a beleza do mundo mesmo quando tudo parece em preto e branco...

Feliz Natal e Boas festas!

Até.

sábado, julho 18, 2015

quinta-feira, julho 16, 2015

Histórias Aleatórias

 Macondo, às vezes, é ali em casa.

Uma antiga ideia, de que a literatura está em todo o lado, com o que etérea, esperando que a reconheçamos e decidamos escrevê-la, tem sido recorrente nos últimos dias. Talvez porque eu esteja mais sensível ao mundo, voltando a conviver com o ofício e tentando recuperar o hábito de escrever. Ou não. Sei lá. Não importa.

O fato é que lembrei do final de Cem Anos de Solidão, do Gabriel Garcia Marquez, que termina de forma sensacional, tanto é que não esqueço, mesmo fazendo mais de vinte anos que li, ainda no início dos anos noventa. Termina dizendo “que as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a terra”. Nos trechos finais do livro, ainda escreve sobre Aureliano Buendia: “... Não porque estivesse paralisado pelo horror, mas porque naquele instante prodigioso revelaram-se as chaves definitivas de Melquíades e viu a epígrafe dos pergaminhos perfeitamente ordenada no tempo e no espaço dos homens: O primeiro da estirpe está amarrado a uma árvore e o último está sendo comido pelas formigas...”.

Formigas. Pois é.

Lembrei do livro ontem enquanto esperava ser chamado para atendimento numa assistência da Apple aqui em Porto Alegre. Quando o número da senha que eu tinha foi anunciado, fui até o atendente e, quando ele perguntou qual era o motivo da visita ao local, comentei – entre constrangido e divertido – “formigas saem da minha Apple TV...”. Ele me olhou, incrédulo, e eu entreguei a ele o aparelho da Apple, de onde ainda saiam algumas daquelas formigas diminutas, clarinhas, que parecem pequenas aranhas. Como assim?, perguntou.

Respondi a ele que – não tenho a menor ideia de como nem por quê – ocorrera uma infestação desses pequenos animais justamente junto ao DVD e ao aparelho da Apple. Isso que eu moro no sétimo andar! Eliminei-as da cozinha, foram se vingar na sala...

Foi conversar com os técnicos e após alguns minutos voltou com o veredito: não há o que fazer. “Nada?”, perguntei eu. Não... nada, respondeu.  Não tem como abrir o aparelho. As formigas devem ter feito um ninho dentro... Talvez com aqueles venenos em fumaça... O aparelho funciona? Sim, respondi. Então é isso.

Voltei para casa entre frustrado e conformado.

Ao chegar, as formigas ainda saíam da minha Apple TV. Peguei um jornal, estendi no chão da área de serviço do apartamento, depositei o aparelho ali e – com um spray de inseticida – dei um banho de veneno nele. Horas depois, testei: continuava funcionando (mas não sei até quando será assim). Poucos cadáveres de formiga eventualmente ainda aparecem em sua volta, mas estou em vigília quase permanente para o aparecimento de novas.

Ou que elas ataquem em outro local da casa.

Até. 

segunda-feira, julho 13, 2015

Segunda-feira e chove

Começo de semana com chuva e pacientes faltando às consultas...

Treze de julho, dia do rock.

Led Zeppelin.

domingo, julho 12, 2015

A Sopa – Edição Inverno 2015

Uma história antiga.

No já longínquo ano de 1978, ano da Copa no Mundo na Argentina, eu estava na 1ª série do naquela época chamado de 1º grau. Estudava numa Escola Estadual no Bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, e morava no Menino Deus, bairro próximo.

Entrei no primeiro ano de escola pós-educação infantil com cinco anos, cerca de um mês antes de completar seis anos. Para se ter uma ideia, mais novo do que a Marina é agora. Até aí, tudo bem. Minha mãe – evidentemente – sempre me levava para a escola. Levava e buscava, como deve ser. Normal. Tranquilo. Até que...

Um dia, após ela me deixar na escola e sair, ao chegar na sala, ficamos – os colegas e eu – sabendo que por algum problema com a professora (havia faltado não sei por quê), aqueles alunos a quem o pai ou a mãe estivesse ali poderiam voltar para casa. Os outros, ficariam.

Houve revolta.

Junto com outros dois ou três colegas – que os nomes ficaram esquecidos no tempo – decidimos que não era justo conosco, e resolvemos sair da escola. E saímos! Deixamos a escola, fomos até a casa de um dos colegas, que ficou lá, e fui caminhando até a minha casa, que ficava a 1,5km da escola, atravessando inclusive uma avenida de grande movimento que corta a cidade, a Av. Ipiranga. Sozinho, seis anos de idade, em Porto Alegre.

Cheguei são e salvo em casa, mas minha mãe não estava. Ato contínuo, voltei para escola! Mais 1,5km a pé, sozinho por Porto Alegre, cruzando os bairros Menino Deus e Cidade Baixa até a escola. Como não podia entrar, fiquei esperando no posto de gasolina em frente à escola. Quando minha mãe chegou, ela já sabia da minha “aventura”, pois uma vizinha havia contado que eu estivera em casa.

Evidentemente fiquei um bom tempo de castigo...

Lembramos disso, minha mãe e eu, quando almoçávamos ontem. E, ao perceber que havia feito isso com a mesma idade que a Marina tem agora, pela primeira vez percebi o quão grave foi o que fiz. Consegui me colocar no lugar da minha mãe e entender o potencial desespero dela com relação ao que poderia ter me acontecido.

Eram outros tempos, claro, mas não consigo deixar de pensar na inconsequência do que eu fiz. Em como eu me sentiria se acontecesse com a Marina.

Quase me coloquei de castigo de novo só por isso...

Até.

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Mais memória.

Cazuza.

Terça-feira passada, sete de julho, completaram-se vinte e cinco anos da morte do Cazuza. Lembro exatamente do dia, de como fiquei sabendo, de como me senti. Relembrei diversas histórias daquele tempo, de quem eu era e de quem me tornei.

Eu era muito fã do Barão Vermelho e depois da carreira solo do Cazuza. Acompanhei – como todos naquela época – a evolução da sua doença e o amadurecimento de sua poesia, até hoje relevante.

Cazuza foi a trilha sonora de parte da minha vida, sua música esteve presente em momentos marcantes daquele período e mesmo depois dele.  Lembrar faz bem, quando se está resolvido com o passado.

Eu estou.

sábado, junho 27, 2015

Sábado (há 1 ano III)

    Bolzano, Itália

    Piazza Walter, Bolzano
    27/06/2014 

    Riva del Garda

    Riva del Garda

    Riva del Garda


    Agriturismo Il Casale del Lago, Gardone Riviera
    27/06/2014 

    Agriturismo Il Casale del Lago, Gardone Riviera
    27/06/2014 


    Última janta, vista para o Lago di Garda
    Gardone Riviera, Itália
    27/06/2014


sexta-feira, junho 26, 2015

Há 1 ano, em viagem (8)

    E é manhã nos Alpes...
 
    Igreja em Ortisei


    Subindo a montanha...

    Passo Pordoi, Alpes italianos

    Alpes e lagos


    Parco Naturale Fanes-Senes-Braies
    Provincia de Bolzano, Südtirol
   

    Andreas Hofer Hotel, Rasun di Sopra
    26/06/2014




quinta-feira, junho 25, 2015

Há 1 ano, em viagem (7)

    Verla di Giovo, Itália
    24/06/2014

    Foto da Marina, com o Panda, chegando à Verla di Giovo
    24/06/2014

    De carona
    Sirmione, Itália
    24/06/2014
 

    Sirmione, Itália
    24/06/2014

                      Trânsito...
                      Sirmione, Itália
                      25/06/2014


    Malcesine, Itália
    25/06/2014

    Malcesine, Itália
    25/06/2014

    Os Alpes
    Ortisei, Itália
    25/06/2014 
    Hotel Scherlin, Ortisei
    25/06/2014
 

    Final do dia nos Alpes
    Ortisei, Itália
    25/06/204

sexta-feira, junho 19, 2015