Domingo de eleições no Brasil.
Não, não vou falar de política por aqui. Não agora, o que não quer dizer que eu não possa voltar a fazer em um futuro, distante ou não. Eu ia comparar com o comportamento que tenho procurado ter em redes sociais, sabedor de que as pessoas NÃO querem saber a minha opinião política, assim como não querem saber a os outros.
Para ficar claro: publicações em redes sociais não mudam voto de ninguém. Podem, isso sim, angariar antipatia e resistência por aqueles que pensam diferente. Publicações inflamadas e definitivas sobre política apenas tornam o autor e/ou disseminador um chato. Até porque na maioria das situações estão pregando para convertidos, integrantes da sua própria bolha, o que os torna mais chatos ainda.
Há dois dias, cometi um deslize.
Compartilhei em um stories do Instagram m texto que achei bem interessante, que fechava com o que penso, não sendo agressivo e nem ofensivo. Evidentemente, mostrava de que lado estou. Após poucos minutos, apaguei. Como eu disse, as pessoas não querem saber o que penso, e não vou fazê-las mudar de opinião (seria muita pretensão minha querer isso).
As pessoas têm o direito de votar em quem quiserem, óbvio.
Por mais que eu ache a escolha das pessoas que votam diferente de mim está absolutamente errada, é a opção delas, e devo respeitar, apesar de não entender como podem votar na opção diferente da minha. Isso é democracia: se a maioria estiver errada e ganhar, todos vamos arcar com as consequências. Paciência.
O que não dá para aguentar mais são as pessoas rotulando de maneira simplista umas às outras a partir de sua escolha política. Além de ridículo, é de uma soberba e arrogância extremas.
Fazer o quê?
Até.