O passado, e mais uma vez e como sempre falo de mim, está sempre tentando uma forma diferente de estar presente. Não com a intenção de se viver novamente, de voltar no tempo, mas de não ser esquecido. O que pode ser bom ou não.
Definitivamente há certos acontecimentos/pessoas que eu gostaria de esquecer, mas não consigo. E, mesmo que seja de tempos em tempos, retornam a martelar minha cabeça, trazendo de volta sensações que eu não pretendia mais sentir, ao menos não relacionadas ao fato ocorrido, se é que me entendem. Reviver situações traumáticas, independente da intensidade do trauma, nunca é bom.
Por outro lado, e sigo nessa tendência dessa semana, reencontrar pessoas, relembrar de histórias das quais guardamos boas lembranças, é sempre muito legal. Não sei nem se o termo ‘reconectar’ é o mais adequado, mas é o único que me vem agora, e não deixa de ser isso mesmo, reencontrar as conexões que foram criadas em passado mais ou menos distante e que podem ser restabelecidas. Ou não, devo sempre reforçar. Talvez não tenha mais a ver, talvez não faça sentido, e está tudo bem. Encontrar pessoas que foram importantes no passado é – sim – como olhar no espelho e ver quem éramos à época e quem somos agora. Exercício interessante esse, de comparar quem fui com quem sou.
Eu gosto, até porque gosto de quem sou e onde estou.
O que é o mínimo que espero de mim.
Até.
Nenhum comentário:
Postar um comentário