O meu livro.
Ainda sobre o fato de eu ter, depois de vinte anos escrevendo no blog ‘A Sopa no Exílio’, conseguido transformá-lo em livro. Imagino que seja natural, mas nos últimos dias (meses) tenho estado envolvido no processo da sua publicação, e estado menos focado em escrever. Poderia dizer que a fase é de colher os frutos desse trabalho, e até é um pouco disso, mas também existem outros fatores envolvidos.
Cresceu a pressão sobre mim. Vinda de onde? De mim mesmo, claro. Estou me cobrando mais porque agora eu sei que as pessoas vão ler. Elas compram o livro e o leem. É pessoal. Eu conheço aqueles que estão comprando e lendo, não é apenas um texto colocado em um site (ou blog, para ser mais preciso) para quem se interessar ler, de maneira impessoal. Parece que a responsabilidade aumentou.
E não era isso que eu queria?
Definitivamente, sim.
Mais um dos desejos, sonhos até, que eu tinha era esse mesmo, ser um autor publicado, fazer sessões de autógrafos (quinta-feira tem sessão, na AMHSL/PUCRS, 18h), autografar na Feira do Livro de Porto Alegre (em novembro, em novembro). E não para aqui. Tenho material para outro(s) livro(s), para o(s) próximo(s) ano(s). Entre outras atividades em que estou envolvido, tanto na medicina quanto fora dela. O dilema agora é voltar a produzir material inédito. Para publicar aqui, mas também para os próximos projetos.
Que existem e são vários.
Aí lembro do amigo Daniel Wildt, a quem admiro muito, que fala de projetos paralelos, e de como organiza e coloca energias diferentes em momentos diferentes em projetos diferentes, e que estabeleceu a rotina e disciplina de escrever diariamente, o que estou tentando fazer também, conciliando com as outras atividades, intelectuais e não. Organizando a minha rotina, abrindo espaço para novas demandas que surgem e que crio.
Até.
Nenhum comentário:
Postar um comentário