sexta-feira, janeiro 03, 2025

Atenção e Respeito

Ando lendo por aí.

 

Uma das vitórias que tive no ano que recém terminou foi retomar, me reaproximar de uma relação antiga que eu tinha e que por conta das modernidades havia me afastado. Reencontrar, voltarmos a estar próximos, fez muito bem ao meu final de ano.

 

Falo dos livros.

 

Um amor antigo, nutrido por visitas a livrarias diversas por onde quer que eu passasse, e a quase compulsão por comprar livros os mais variados, com múltiplas temáticas, mas principalmente literatura. As telas haviam me sequestrado, a descarga de dopamina gerada pelos vídeos curtos, stories e outros roubavam todo o meu tempo, em detrimento de outras atividades.

 

Bato na mesma tecla.

 

Venho em redução, em um tipo de desmame das telas em prol da vida real, do convívio com as pessoas e – quando sozinho – pela companhia, entre outras atividades, dos livros físicos, o cheiro de papel, a textura. Não demonizo as redes sociais, e continuo ativo nelas, claro. Apenas procuro ser mais parcimonioso, ser mais moderado.

 

E, quando na presença de outros, focar toda minha atenção nas pessoas. Atualmente, nada me deixa mais incomodado que – estando reunidos em torno de uma mesa para uma refeição, por exemplo – algum dos presentes fica olhando o seu celular enquanto os outros conversam. É indelicado, é falta de consideração.

 

Insisto, não sou inocente neste quesito, mas estou sinceramente em processo de mudança. Quero estabelecer, ao menos em casa, a “política” do não levar o celular para a mesa.  É uma tentativa. 

 

Quer maior prova de consideração, de respeito e de amor aos outros, que dedicar toda sua atenção a eles?


Até. 

quinta-feira, janeiro 02, 2025

Metas

Esses dias me perguntaram se eu sou alguém que (ainda) tem metas de ano novo. Respondi que não. E respondi que sim. Eu não tenho, mas eu tenho.

 

Como alguém que está sempre pensando a vida, analisando quase em tempo real tudo o que acontece comigo o tempo todo, o que parece cansativo ao verbalizar isso, mas que na realidade não é, torna-se inevitável que eu pense e projete o que quero para mim em um começo simbólico de ciclo, como é todo início de ano. Sei o que quero para mim, simples assim. E, como na analogia náutica que costumo fazer frequentemente, vamos ajustando as velas conforme o vento para chegarmos aonde queremos.

 

Para planejar o que virá é fundamental saber onde estamos, e o que fizemos para chegar até aqui. Onde acertamos, onde erramos. Acertos amargos e doces enganos. Pessoas que surgiram em nossas vidas e aquelas que saíram, para o bem o para o mal.

 

Tenho consciência – mais do que nunca – que qualquer decisão que tomamos tem consequências, e um dos preços do protagonismo é arcar com essas consequências. Chavão dos chavões, ‘não se faz omeletes sem quebrar ovos’. Ter a serenidade de viver o resultado das nossas escolhas é sinal de maturidade. 

 

Em 2024, foi preciso quebrar menos ovos do que em outros momentos, porque os ajustes que eu precisei fazer nos rumos da (minha) vida foram bem menores que em outros momentos, porque tenho a felicidade de vir – ao longo do tempo – moldando a vida da forma que achava que ela deveria ser. Pagando alguns “pedágios” no caminho, mas também abrindo portas e possibilidades inesperadas, conhecendo pessoas e vivendo situações que não imaginava e que tornam a jornada bem mais divertida.

 

Olhando em perspectiva, estou onde gostaria de estar. E é daqui, desse ponto, que começo 2025 com tudo o que pretendemos fazer esse ano. Estou confortável, o que me faz estar pronto para o que vem por aí.


Até. 

quarta-feira, janeiro 01, 2025

Feliz Ano Novo


 

          Que seja (que sejamos, na verdade) muito melhor(es) no ano que começa.
          
          Até.