quinta-feira, janeiro 02, 2025

Metas

Esses dias me perguntaram se eu sou alguém que (ainda) tem metas de ano novo. Respondi que não. E respondi que sim. Eu não tenho, mas eu tenho.

 

Como alguém que está sempre pensando a vida, analisando quase em tempo real tudo o que acontece comigo o tempo todo, o que parece cansativo ao verbalizar isso, mas que na realidade não é, torna-se inevitável que eu pense e projete o que quero para mim em um começo simbólico de ciclo, como é todo início de ano. Sei o que quero para mim, simples assim. E, como na analogia náutica que costumo fazer frequentemente, vamos ajustando as velas conforme o vento para chegarmos aonde queremos.

 

Para planejar o que virá é fundamental saber onde estamos, e o que fizemos para chegar até aqui. Onde acertamos, onde erramos. Acertos amargos e doces enganos. Pessoas que surgiram em nossas vidas e aquelas que saíram, para o bem o para o mal.

 

Tenho consciência – mais do que nunca – que qualquer decisão que tomamos tem consequências, e um dos preços do protagonismo é arcar com essas consequências. Chavão dos chavões, ‘não se faz omeletes sem quebrar ovos’. Ter a serenidade de viver o resultado das nossas escolhas é sinal de maturidade. 

 

Em 2024, foi preciso quebrar menos ovos do que em outros momentos, porque os ajustes que eu precisei fazer nos rumos da (minha) vida foram bem menores que em outros momentos, porque tenho a felicidade de vir – ao longo do tempo – moldando a vida da forma que achava que ela deveria ser. Pagando alguns “pedágios” no caminho, mas também abrindo portas e possibilidades inesperadas, conhecendo pessoas e vivendo situações que não imaginava e que tornam a jornada bem mais divertida.

 

Olhando em perspectiva, estou onde gostaria de estar. E é daqui, desse ponto, que começo 2025 com tudo o que pretendemos fazer esse ano. Estou confortável, o que me faz estar pronto para o que vem por aí.


Até. 

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