A quarentena nos proporciona oportunidades.
Ficar a maior parte do tempo em casa tem sido interessante. Arrumações em armários e gavetas, doações de roupas, algum grau de desapego, estudo, e até escrever aqui, como vocês devem ter notado...
E assistir um pouco de televisão.
Além, é claro, de filmes e séries na Netflix e Amazon Prime Video, por exemplo. Muitas opções de grande qualidade disponíveis, o que é uma grande vantagem com relação ao tempo em que eu era estudante. Só que isso foi no milênio passado, não conta...
Mas falava de televisão, não de serviços de streaming.
Aqui em casa praticamente não assistimos televisão aberta. Record, Rede TV, SBT, Band e Globo não são opções, apenas quando zapeando por entre os canais. A televisão por assinatura, por outro lado, parece um mar infinito de programas ruins. Descobri esses dias que existe um canal para cães, a (óbvio nome) DOG TV. Isso, para cães. Não para donos de cães, mas especificamente para os cães. Loucura.
Eu, por exemplo, gosto dos programas sobre o Alasca e sobre montanhas.
Isolados no Alasca, Buying Alaska, Minha Casa nas Montanhas, Sobreviventes no Gelo, e variações sobre o tema. Além, é claro, dos programas de sobrevivência, tipo Desafio em Dose Dupla, e até Largados e Pelados. Sou um sobrevivente, no sofá de casa tomando chá...
E ainda não era disso que eu queria falar quando iniciei essa conversa com você, caro leitor. Queria, de verdade, falar de filmes que passam nos canais da televisão por assinatura.
E de tubarões.
Ontem à tarde, feriado de Tiradentes, após ter terminado as tarefas de casa nestes dias de distanciamento social, liguei a televisão no exato momento em que estava iniciando no canal SYFY o primeiro filme da série “Sharknado”, título que é uma fusão das palavras ‘shark’ (tubarão) e tornado. Isso mesmo, um tornado de tubarões. A premissa do filme é a seguinte: forma-se um grande furacão no Oceano Pacífico que resulta em vários tornados que levam junto tubarões que acabam caindo na cidade de Los Angeles.
Não só isso, os tubarões caem do céu na cidade, e ao cair – mesmo durante a queda – eles atacam as pessoas.
Pode-se pensar que o filme foi um fracasso.
Sim? Pensam? Pensam?
Estão enganados.
O filme foi um tremendo sucesso de público, e teve continuações. A série teve ao todo seis filmes (!). Virou cult, por ser ruim. O último episódio, o sexto filme, lançado em 2018, envolve viagem no tempo. Pois é...
Vimos, a Jacque e eu, o filme ontem.
É daqueles classificados (classificação pessoal) como ‘não força’. Premissa maluca, roteiro inverossímil, efeitos visuais fracos. Engraçado por ruim. O problema é o final, que não vou contar. Passa de todos os limites.
Acho que vou assistir os outros.
Que a quarentena acabe logo, por favor...
Até.
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