Hoje comemorou-se o 60º aniversário da libertação de Auschwitz. Um dos maiores símbolos da barbárie humana. Líderes do mundo estiveram no local para homenagear a memória daqueles que foram mortos naquele campo de concentração. Não devemos esquecer jamais as atrocidades cometidas pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial.
O único problema é que a humanidade parece não ter aprendido a lição. Continuamos intolerantes e, por que não, bárbaros, como vem sendo desde o início dos tempos. Não podemos esquecer Auschwitz, o maior e mais significativo genocídio do século XX, mas não podemos fechar os olhos para todas as outras matanças que ocorreram por todo o mundo desde então. Ruanda, Bósnia, e todos os locais onde milhares de vidas inocentes foram tiradas pelas mais variadas razões, ou melhor, sem razão alguma, em conflitos e guerras ao longo do tempo.
Encontrei um site, chamado An Auschwitz Alphabet, que é uma ótima fonte de pesquisa e informação sobre o assunto. Vale a pena a leitura. Pertubadora.
Abaixo, transcrevo um parte, que fala sobre Deus.
” Where was God in Auschwitz?
Never should I forget that nocturnal silence which deprived me, for all eternity, of the desire to live. Never shall I forget those moments which murdered my God and my soul and turned my dreams to dust.
Wiesel
The horror of Auschwitz is a stark challenge to many of the more conventional ideas of God. The remote God of the philosophers....becomes intolerable. Many Jews can no longer subscribe to the biblical idea of God who manifests himself in history, who, they say with Wiesel, died in Auschwitz. The idea of a personal God, like one of us writ large, is fraught with difficulty. If this God is omnipotent, he could have prevented the Holocaust. If he was unable to stop it, he is impotent and useless; if he could have stopped it and chose not to, he is a monster. Jews are not the only people who believe that the Holocaust put an end to conventional theology.
Karen Armstrong, A History of God, (Ballantine Books, 1993) "