O futuro não existe.
E parecemos não querer sair do passado.
Em seu livro ’21 lições para o século 21’, o professor de História e escritor israelense Yuval Noah Harari (autor do campeão de vendas ‘Sapiens: Uma Breve História da Humanidade’) fala sobre os desafios que a humanidade está enfrentando e enfrentará neste século. Entre eles, a questão do trabalho.
Já há algum tempo se diz que a maior parte das crianças de hoje terá uma profissão (ou trabalho) que ainda não foi criada, tão rápida é a evolução da tecnologia (e do mundo) atual. E sabe-se que muitas das profissões, e – importante - muitos dos profissionais de hoje serão substituídos por máquinas, pela inteligência artificial, que melhora a cada dia, e – e breve – poderá substituir e substituirá algumas profissões antes impensáveis de serem executadas por “máquinas”, como por exemplo advocacia e a medicina. Parece maluco, mas não é.
Em determinado trecho deste capítulo, ele escreve “... se a Organização Mundial da Saúde identificar uma nova doença, ou se um laboratório produzir um novo remédio, é quase impossível atualizar todos os médicos do mundo quanto a esses avanços. Em contraste, mesmo que haja 10 bilhões de médicos de IA (inteligência artificial) no mundo – cada um monitorando a saúde de um único ser humano -, ainda poderá se atualizar todos ele numa fração de segundo, e todos serão capazes de dar uns aos outros feedbacks quanto às novas doenças ou remédios”.
Lembrei disso ao pensar no comportamento errático da OMS durante a atual pandemia do coronavírus que ora vivemos. Da politização do assunto, do clima de guerra de torcidas que se instalou quando se fala em tratamento, quarentenas, restrições, lockdowns e outros assuntos relacionados.
Como já falei anteriormente, é como se estivéssemos ainda em 1918, quando poderíamos estar em 2020...
Fazer o quê?
Por aqui, no Sul do Mundo, a quarta-feira é fria e de sol.
Seguimos em frente, porque retroceder, nunca, render-se jamais.
Até.
Nenhum comentário:
Postar um comentário