(uma Sopa de janeiro de 2006, enquanto seguimos de férias)
Ano-novo.
Significativamente, o ano – para mim - começou e vai terminar no Brasil. Mais significativo ainda, começa no litoral norte do Rio Grande do Sul, lugar onde passei todos os verões da minha vida (com exceção do último, que foi no hemisfério norte). Mas não é mais o mesmo.
A inevitabilidade da passagem do tempo mostra-se claramente neste pequeno espaço do sul do mundo, que durante um certo período – a infância, mais especificamente - foi o todo o nosso universo. De todos da velha turma, poucos continuam tendo casa por aqui, e até o velho muro do Adriano, onde passamos muitas noites falando da vida e que virou emblema de toda a turma, ‘A Turma do Muro’, já não existe mais.
O sentimento não é de tristeza nem de saudosismo, mas de resignação: é a vida, não há como nem por que lutar contra. Aliás, não há nada mais inútil que lutar contra as inevitabilidades do mundo. Esse pode ser um objetivo para o novo ano: aceitar aquilo que não podemos mudar, lutar para mudar o que depende de nós, e saber discernir entre os dois. Não é uma nova ideia, eu sei, mas é boa, então tudo bem.
Viemos para cá, Imbé/RS, na sexta-feira no começo da tarde, dia de sol e muito calor, carro alugado sem ar-condicionado. Tudo tranquilo, com exceção de ter chegado com o braço esquerdo (aquele que fica apoiado na janela com o vidro aberto) completamente vermelho – o chamado ‘braço de caminhoneiro’ – pela falta da camada de ozônio e de memória minha. Ao chegar aqui, caminhada na beira da praia e banho de mar – ah, saudades do Atlântico Sul! – com água de temperatura agradabilíssima.
De volta do mar, banho frio na ducha no pátio dos fundos da casa. Se eu disse que quando morrer vou para Porto de Galinhas – que seria minha visão do paraíso – certamente a casa que terei lá será a mesma que temos (tínhamos) aqui em Imbé…
Dois mil e seis, novamente um ano em dois hemisférios, mas - ao contrário de 2004 – dessa vez com duas primaveras. Será um outro ano de mudanças. De reencontro e recomeços. Depois da “morte” da ida para o “exílio”, o renascer da volta para casa.
Mudaram as estações, nada mudou…
Até.
Um comentário:
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