segunda-feira, fevereiro 28, 2022

Perdiditos en Uruguay (13)

 A Viagem, primeiro dia.

 

A distância entre Porto Alegre e São Lourenço do Sul é de cerca de 200km, um trajeto que usualmente percorremos em aproximadas 2h30 via BR-116 em direção sul. Antigamente complicada (principalmente devido ao trânsito de caminhões), hoje a viagem é bem mais tranquila devido à duplicação, cuja obra se estende há vários anos, mas que tem boa parte de sua extensão já duplicada.

 

Empolgados com o começo da viagem, quase todos falando ao mesmo tempo, música relativamente alta, felizes, mas ainda com a sombra da situação da Marina não resolvida (conseguiríamos ou não entrar no dia 31?). As duas horas e meia de viagem passaram rápido, como – aliás – foi com todos os trajetos, independente da distância a ser percorrida. Confesso que foi uma de minhas preocupações prévias à viagem: como seria a viagem de carro com um grupo que fala muito e fala alto? 

 

Foi muito legal, já adianto a você, estimado leitor.

 

Ainda com a configuração original de lugares dentro do carro, passamos sem parar pelo tradicional Restaurante das Cucas, em Barra do Ribeiro, quase paramos na Tenda do Gordo, mais adiante, que anunciava a barbada de três (!) salames por dez reais, uma pechincha, e ainda poderíamos, por vinte reais, comprar seis salames, um para cada viajante. Por que razão faríamos isso, não tenho a menor ideia...

 

Paramos, isso sim, em Camaquã, num posto de gasolina com restaurante para todos poderem ir ao banheiro e, como havíamos esquecido de levar conosco nosso kit de chimarrão, talvez comprar um para nós. Não o fizemos, não valia a pena. Seguimos adiante.

 

Chegamos em São Lourenço do Sul um pouco antes das 13h, parando primeiro no Hotel Plaza Center para largamos nossas coisas e depois indo até a casa do Tio Beto e Tia Édila, onde nos esperavam com uma moqueca de peixe maravilhosa. Após dois anos de pandemia, nos reencontrávamos, e foi muito legal como sempre.


Plaza Center Hotel, São Lourenço do Sul 


A primeira etapa havia corrido bem.

 

Almoçamos, conversamos muito, contamos e relembramos histórias de família. Ao final da tarde, caminhada pela praia, na beira da Lagoa dos Patos (com o Augusto, primo) fotografando o grupo à distância. Temperatura agradável, um vento soprando contínuo vindo da lagoa.

 


À noite, como ansiosamente esperado, houve fogo na churrasqueira e fizemos um salsichão com pão, vinagrete, entre algumas cervejas, mais histórias e cantorias (o tradicional ‘Ein Prosit’, mas também o Gabriel tocando violão e a Marina cantando). Muito bom, muito bom.



Voltamos ao hotel, banho e, antes de dormir, nova verificada no site do governo uruguaio: continuava não sendo possível incluir a Marina.

 

Ficaria tudo para o dia seguinte.

 

Até.

Nenhum comentário: