A Logística – Parte 3
Após decidirmos a nossa estadia em Punta del Diablo, partimos para definição de onde ficaríamos em Punta del Este, maior, mais badalada e - em virtude disso – mais cara. Outra preocupação nossa, aliás.
Digo que nos preocupávamos com o orçamento da viagem porque sinceramente não tínhamos ideia do custo de uma viagem para lá, e uma vaga ideia de como fazer com o cambio de real para pesos. Quanto levar em espécie, todo o dinheiro ou uma pequena parte, para pequenos e urgentes gastos no país, ou usar o cartão de crédito e pagar o IOF. Mas e o desconto do IVA em hotéis e restaurantes? Tudo para mim, ao menosio, era bem nebuloso.
Enquanto a Karina fez câmbio no Brasil, antes da viagem, optei por levar os poucos pesos uruguaios que tinham sobrado da última ida ao país, uns pouco dólares que ainda tinha em casa, e o restante em reais. Além de planejar fazer uso do cartão de crédito. Apesar de não conseguir ter uma estimativa geral, havia uma certeza, o combustível era bem mais caro lá do que no Brasil, lamentavelmente.
E o câmbio, variável. R$ 1,00 era em torno de 7,50 pesos, mais ou menos, dependendo do local em que se estivesse. Esse tipo de conversão torna impossível seguir a máxima de que “quem converte não se diverte” para câmbio em viagens. Se não fizesse a conversão ali, na hora, calculadora do celular, era impossível de saber se o que se estava pagando era pouco ou muito quando comparado com preços no Brasil.
Mas voltando à Punta del Este, na duas vezes anteriores em que estivéramos lá havíamos ficado no antigo e simpático Bonne Etoile, que se não era um cinco estrelas, e nem um três estrelas, ao menos tinha uma ‘boa estrela’ (piada fraca), o que já era alguma coisa, e tinha uma localização boa, próximo a restaurantes, cafés etc. Chegamos a olhar as tarifas, mas achamos que poderíamos encontrar outro diferente.
Acabamos optando pelo Hotel San Diego, também muito bem localizado, próximo à praia mansa, também antigo. A única desatenção minha foi não ter conferido se possuía estacionamento, mas isso fica para depois.
Punta del Este, check.
Próxima escolha, Montevideo.
Capital do país, cidade grande, impossível de fazer todos os passeios a pé devido às maiores distâncias, nenhum de nós havia estado na cidade nos últimos dez anos ao menos. Difícil escolha.
Chegaríamos numa sexta-feira e ficaríamos o final de semana na cidade. Pensamos em um hotel perto da cidade antiga, perto do porto, ou em algum ponto da Rambla. Eu lembrava de Punta Carreta, um bairro interessante.
Por localização e custo-benefício, optamos pelo Regency Way Montevideo, hotel de rede, próximo ao shopping Montevideo e não longe da praia de Pocitos e de Buceo. Como faríamos os deslocamentos pela cidade de carro, no final das contas foi uma boa opção. Com estacionamento (pago), bom café da manhã, quartos espaçosos e confortáveis e sala de ginástica, não tivemos queixas de nossa estada lá. Mas conto isso mais adiante.
Próximo destino, então, era Colônia del Sacramento.
E quem encontrou nossa acomodação, e fez a reserva, assim como faria como o destino seguinte – de que falarei bem mais tarde – foi a Roberta, que aliás, merecerá um capítulo à parte nessa história porque ela naturalmente assumiu o posto que era meu em viagens anteriores, de quem vai na frente, conversa com as pessoas, se comunica, e orienta. A porta-voz do grupo. Quase uma guia.
Foi ela quem encontrou a Nova Posada, em Colônia, próximo à cidade antiga, extremamente acolhedora e confortável. Um achado.
Sem falar na nossa parada durante o trajeto de volta, que só fui ficar sabendo de verdade durante a viagem, assim como vocês também saberão...
Até.
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