sexta-feira, março 04, 2022

Perdiditos en Uruguay (17)

A Viagem, quarto dia.

 

Dia dois de fevereiro de 2022.

 

Dia de deixar Punta del Diablo rumo à Punta del Este.

 

O dia começou com (já) tradicional ida até o Mercado Sandra, para comprar ingredientes para o café da manhã, em especial as maravilhosas medias lunas, comidas com abundante dulce de leche. Gosto de rotinas e tradição. Sou um conservador, podemos dizer.


                             

                                         Despedida de Punta Del Diablo


Após o café, arrumamos nossas coisas, carregamos o carro, nos despedimos da simpática e atenciosa responsável pelo lugar e deixamos Punta del Diablo, um lugar para certamente voltar. O plano de viagem do dia previa paradas em La Paloma e José Ignácio, antes de terminarmos o dia em Punta del Este. Passaríamos próximo a Cabo Polônio, mas acabamos não visitando por alguma razão que não saberia explicar, confesso.

 

A distância do total do dia, com as paradas, seria de cerca de 227km, em estradas planas e em boas condições, mesmo com a Ruta 9 com vários pontos de obras de manutenção. A saída foi comigo (tomando energético Monster Mango Loko) dirigindo, como sempre, o Gabriel (que não havia sido preso) de copiloto, Roberta atrás de mim, Jacque no meio, Karina atrás do Gabriel e Marina lá no final. 



As meninas no banco de trás

 


São 108km de Punta del Diabo até La Paloma, aproximadamente 1h25 de viagem. Chegamos lá com mais um dia de sol, céu sem nuvens e calor, e fomos pegar praia. Achamos um acesso ao mar, estacionamos e, por um curto trajeto de areia que estava já àquela hora MUITO quente, fomos aproveitar a praia. Ali, ficamos junto a um quiosque que fornecia cadeiras de praia (e até uma rede!). 

 

                      

La Paloma


 

O mar de um azul profundo em constrate com o sol e o céu compunha um espetáculo digno muitas fotos, como fizemos. Aproveitamos o quiosque para pedir as tradicionais bebidas, incluindo o licuado da Marina e coca-cola zero para mim, que estava dirigindo, e ficamos um bom tempo na praia. Até a Jacque, que não costuma fazer, entrou no mar e aproveitou. Eu, quando decidi entrar, talvez por estar muito quente de ficar no sol e por entrar rápido na água, senti a água MUITO fria, do tipo que dá um mal estar, um arrepio forte que quase paralisa. Saí rápido da água antes que morresse (não ia, mas é a sensação que dá) e voltei para me secar e esquentar no sol. Após curtirmos a praia, eu recuperado do choque térmico, decidimos ir para a próxima parada, José Ignacio.

 

                                            

Marina, na sombra, La Paloma


Mais uma hora de viagem, cerca de 108km, José Ignacio é uma praia conhecida pelo seu Farol e por ser uma vila de pescadores transformada em um resort de luxo, com ótimos (e caros) restaurantes. Visitamos a área do Farol (estava fechado pelo horário) e decidimos almoçar. O guardador de carros que estava ali nos deu a “dica”de um restaurante ali perto, onde acabamos indo.

 

                      

José Ignacio, onde "o golpe está aí, cai quem quer"...


Nesse momento, o dito ‘o golpe está aí, cai quem quer’ parece ser bem apropriado. Ele nos deu um cartão de desconto de 5%. Almoçamos um belo almoço, devo dizer (eu troquei de prato com o Gabriel porque o que ele pediu não agradou, o que me deixou com um crédito de poder trocar de prato com ele a qualquer momento que eu quiser, que AINDA não foi utilizado, e pode acontecer a qualquer momento...). O problema foi na hora da conta, que confesso que não conferi. Por nossas divisões, quem pagaria seria a Karina, que o fez em espécie. No final de contas, o valor foi maior do que a quase todas as refeições que fizemos na viagem, e claramente não era para tanto. Como eu digo, paciência.

 

Foi nesse momento que nos lembramos de que no Uruguai, para estimular o turismo, em hotéis e restaurantes pagos com cartão de crédito internacional, há o desconto referente ao IVA (de 22%), o que torna muito vantajoso pagar com o cartão, mesmo com o pagamento do IOF (que é de 6,38%). Mudamos nossa forma de pagar após isso, mas ficamos com a certea que havíamos visitado Vigário José Ignácio (piada fraca...).

 

De José Ignácio, seguimos para Punta del Este, uma viagem de quarenta minutos, e para o hotel San Diego, que havíamos reservado. Chegando lá, percebi que havia cometido um erro ao reservar: não conferi se teria estacionamento. Não tinha, mas poderia estacionar em frente ao hotel, rua tranquila e tal coisa. E foi assim, funcionou bem.

 

O Hotel San Diego é um bem localizado, perto da praia mansa e não muito longe do porto, com possibilidade de fazer quase todos os passeios caminhando. É um hotel antigo, cujas instalações são simples, mas com um bom café da manhã. O banheiro, como o hotel, é antigo, banheira e chuveirinho. Não íamos passar o dia no hotel, então o custo-benefício foi, afinal de contas, bom.

 

Fizemos o checkin e fomos até a Gorlero, avenida de comércio mais popular, para irmos até um agente bancário para a Roberta fazer a transferência do sinal para nossa última hospedagem no Uruguai, em Vila Serrana (lugar do qual eu nunca ouvira falar, confesso). Feito isso, voltamos ao hotel para ir ver o por-do-sol na Casapueblo, em Punta Ballena.

 

Conto isso adiante.

 

Até.

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