A Viagem, quinto dia (2).
Depois da experiência senegalesca rumo aos ‘Dedos’, havíamos ido ao supermercado e comprado tudo o que era necessário para nosso piquenique, que transportamos em nossa bolsa térmica com gelo, e fomos para a Praia Mansa.
Essa é a região próxima ao Conrad, hotel-cassino, de frente para a Ilha Gorriti, na baía, onde é como se estivéssemos em uma lagoa, de tão calma que são as águas. Alguns paradouros de prédios que ficam na avenida em frente praia. Ali, alugamos guarda-sol, cadeiras de praia, e fizemos nosso piquenique. Muito bom, nem conseguimos comer tudo o que havíamos levado, as meninas tomaram espumante, eu (o motorista) tomei coca-cola. Houve banho de mar, muito tempo embaixo do guarda-sol, e até a Roberta, a Marina e o Gabriel interagindo com uns meninos que deveriam ter no máximo 8 anos de idade e estavam recolhendo águas-viva da areia (e até da água!) e as colocando em um grande buraco que haviam cavado. As pegavam com a mão, sem se queimar, e saiam correndo e as largavam neste buraco. Foi uma tarde divertida.
Voltamos para o hotel (metade foi andando, porque não era muito longe) e demos uma boa descansada antes da noite. Seria nossa última noite em Punta del Este. Queríamos ir a um lugar divertido para fazer nossa despedida de Punta, um lugar que fosse mais legal que o La Passiva, onde jantáramos na noite anterior. Acabamos saindo a pé e fomos a um lugar que havíamos visto na noite anterior e que parecia legal.
Fomos, então, ao Bigote Bar, que é um lugar tipo food park, com diferentes opções de comidas e bebidas. Escolhe-se o que se vai comer e se vai até o local, compra e leva para a mesa. Assim cada um poderia comer e beber o que quisesse. Marina e eu comemos hambúrguer. Como não estava dirigindo, pude tomar uns chopes, como sempre sem exagerar.
Chegamos no local pouco depois das 19h30, hora em que o Bigote abre. Escolhemos a mesa, nos sentamos, e eu fiz o ritual de encontrar posição para que minha cervical não doesse tanto. Comemos, bebemos, conversamos, rimos e jogamos Jenga, aquele jogo em que – a partir de uma torre de peças – vamos tirando um da parte de baixo e colocando na parte de cima da torre. À medida que o jogo avança e a base vai ficando menor, perde que tira a peça que faz a torre cair. Jogamos três vezes, a Jacque perdeu uma e a Roberta perdeu duas.
Quando saímos, começava uma chuva bem fina. Andamos até o hotel, mas – ao chegar – percebi que não havia completado minhas metas de exercício e calorias de movimento do dia, como indicado pelo meu relógio. Deixei-os no hotel e dei uma caminhada de uns dez minutos até atingi-la.
Isso reforçou a lenda de que “sou escravo” do meu relógio, que ele manda em mim. Nada mais longe da verdade. O que acontece é que o relógio apenas “me lembra” das metas de exercício que EU determinei. No máximo, ele pode ser considerado um fiscal do que me proponho fazer. Claro que o meu lado TOC fica incomodado quando não consigo atingi-las, quando há “falhas” no registro e tal, mas estou sempre competindo comigo mesmo.
Após a caminhada para completar minhas metas diárias, voltei ao hotel.
No dia seguinte seguiríamos para Montevideo, a capital.
Até.
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