quinta-feira, março 10, 2022

Perdiditos en Uruguay (22)

 A Viagem, sexto dia (2).

 

Situada cerca de 40km de Punta del Este e a 97km de Montevideo, Piriápolis deve seu nome ao seu fundador, Dr. Francisco Piria, descendente de italianos, e foi fundada em 1890 com o nome de Balneario del Porvenir. Piria esteve envolvido na construção da orla da cidade no estilo dos balneários europeus, e construiu um dos maiores e mais modernos hotéis da época na América do Sul – Hotel Argentino, na Rambla de los Argentinos que, por sinal, lembra a Promenade des Anglais, em Nice, Côte d’Azur, onde fica o não tão majestoso Hotel Flots D’Azur, que tinha a privada elétrica (ou estou enganado, Karina?)...


Piriápolis


Como havia falado após o café da manhã, carregamos o carro, que estava estacionado logo em frente ao Hotel San Diego, ao lado de uma placa que dizia ‘Proibido Estacionar – Edificio’, mas que não me impediu de estacionar no local, mesmo com o aviso de que não era fácil (‘Edificio’, ‘é difícil’, pegou, pegou, hein, hein? - a Roberta não...). Saímos de Punta del Este e logo chegamos em Piriápolis ainda de manhã.

 

Estacionei o carro numa vaga na rua, apesar e ter um estacionamento pago logo em frente. Saímos caminhando e – claro – fiquei meio paranoico com relação a deixar o carro na rua com nossas bagagens. Tentei não pensar no assunto, mas pensar no assunto garante que não vai acontecer nada, não que eu tenha TOC, claro... Não aconteceu nada, afinal de contas.


Caminhamos pela Rambla de los Argentinos, (eles) olhando as lojinhas de praia e procurando presentes/lembrancinhas para levar ao Brasil. Seguimos até em frente ao Hotel Argentino, construção imponente, mas que – como aquela porção da praia que visitamos – parece parada nos anos 1960. Fomos e voltamos, e paramos para um lanche no MacDonalds local.  Foi nesse momento em que fui vítima do golpe, que está aí, e cai quem quer...


      

Hotel Argentino


Todos pediram algo para “lanchar”, afinal almoçaríamos em Montevideo, então foi, principalmente, sorvete, talvez fritas para o Gabriel. O ‘diferente’ fui eu que pedi um milkshake de Lapataia. Isso. De doce de leite. Potencialmente uma maravilha, queria confirmar.

 

Mas quase não consegui.

 

Porque TODOS os Perdiditos, e se duvidar até o morador de rua que passava no outro lado da rua, experimentaram o meu milkshake antes mim. Por pouco (sem ser exagerado) não sobrou para mim... Mas foi culpa minha, que estava cada vez mais bem-humorado e de bem com a vida. Por que isso?

 

                                               

O Mac do golpe...


A teoria é que tudo era por culpa do brinco.

 

Explico adiante.

 

Até.

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