quinta-feira, janeiro 16, 2025

Ainda o Zen

Vez que outra, penso em como as pessoas lidam com a raiva.

 

Existem diferentes formas de lidar com frustrações, incompreensões, más vontades, pessoas inconvenientes, de caráter duvidoso, que atrapalham ou atrasam a vida, que fazem de tudo para perturbar, incomodar. Porque são assim ou porque querem encher mesmo o saco.

 

A violência física não é uma opção.

 

Talvez devesse ser, não sei, mas não importa.

 

Ignorar, fazer de conta que não é conosco, algumas vezes é bem difícil, mas não impossível. E pode ser que seja a melhor opção, essa de não permitir que os outros afetem teu humor, o que nem todos conseguem (eu não consigo) o tempo todo. Como lidar com isso, então, essa a questão.

 

Descarregar a raiva em uma atividade física, como correr, treinar, socar um saco de areia, por exemplo, é um bom uso, uma boa forma de descarregar a tensão. Xingamentos também. Nada melhor do que um “vai para a puta que te pariu” bem-posto, falado como todas as sílabas pronunciadas clara e pausadamente, para reduzir os níveis de estresse. É quase libertador.

 

Como disse, eu não sou budista e muito menos zen.

 

Mas entendo e aceito que não devemos ser (tão) suscetíveis a fatores externos a nós na determinação de nosso humor. Não vale à pena deixar-se ser perturbado por outros. A forma como reagimos ao mundo depende exclusivamente de cada um de nós.

 

Tenho trabalhado nisso, em ser menos vulnerável a fatores exteriores que potencialmente afetam meu humor e disposição. É o papo de se preocupar menos com o que os outros pensam de ti. Tenho tentado ser mais estoico em minha visão e jeito de lidar com o mundo.

 

Não temos tempo a perder com as mesquinharias da vida.


Até. 

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