Modernidades.
Conversávamos esses dias, enquanto fazíamos um lanche a caminho do litoral norte do Rio Grande do Sul, sobre uma situação de uma pessoa conhecida e envolvendo a perda de, e a compra de um celular novo. Falávamos especialmente de como esse aparelho se tornou o centro de entretenimento de uma casa, além da importância que ele tem na vida diária das pessoas.
Também de como as coisas mudaram rapidamente nos últimos anos, de como os algoritmos estão influenciando as vidas de todos nós, e da preocupação – além das facilidades trazidas – com relação ao lado obscuro disso. Apesar do assunto pesado, o clima era leve, afinal estávamos no verão e rumo à praia. Até que eu disse que eu tinha uma verdade a dizer a eles, e que eles provavelmente não estavam prontos para aquela discussão, mas que eu precisava revelar a maior invenção do século.
A air fryer.
O silêncio do descrédito pairou sobre a mesa, até que um dos integrantes disse que, sim, ele concordava comigo, e que a air fryer servia até para secar roupas no inverno.
Silêncio, novamente.
Não havia mais nada a ser dito.
Até.
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