Tolerância.
Ao contrário daqueles que tem problemas com coisas como lactose e glúten, eu sempre fui a favor da tolerância. O mundo está cheio de intolerantes, acho que é hora de sermos mais da paz e aceitarmos os outros como são.
Não à intolerância!
Estou brincando, claro.
Mas tenho pensado, sim, em tolerância, em até que ponto devemos ser tolerantes com o comportamento dos outros perante nós. O quanto devemos aceitar determinadas atitudes e – como já dito – comportamentos.
Quando lidamos com crianças, tenho por princípio que a função delas é “esticar a corda”, em busca da segurança do limite. Elas precisam do ‘não’, de que estabeleçamos limites a elas, para saberem até onde podem ir, que tipo de atitude é permitida. Devem descobrir, na base da tentativa e do não recebido. Uma de nossas funções como pais, então, é orientar, ensinar e dar limites.
E na medida certa.
Sem limitar demais a ponto de comprometer a autonomia e a confiança, mas sem liberar excessivamente que gere uma paradoxal sensação de insegurança nos filhos. Dosar entre esses extremos é a receita da criação de pessoas independentes e – na minha visão – com potencial de seres boas pessoas. É o que tento fazer diariamente na minha vida.
Por outro lado, adultos se portando como crianças mimadas não tem a minha menor simpatia ou tolerância. Zero. Não tenho mais paciência de lidar com pessoas assim. Acho que já tive minha cota da vida de pessoas difíceis e intransigentes. Não preciso mais me submeter ao convívio com esse tipo de pessoa, que pensa que o mundo gira em torno de si e que todos temos que fazer tudo para satisfazer suas vontades e caprichos.
Fico em silêncio perante essas pessoas.
Por enquanto.
Porque estão esticando a corda.
Não vão querer estar perto quando ela arrebentar...
Até.
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