quinta-feira, setembro 23, 2004

Idioma

O inglês não tem sido problema para mim.

O entendimento é fácil, com exceção de alguns sotaques específicos, como o de alguns orientais, russos e - algumas vezes - até de portugueses. Tenho noção de que o meu também não é 100%, mas vou melhorando... Por outro lado, o português tem sido útil por esses dias. No hospital, existem muitos pacientes portugueses, e quando precisam de um intérprete, têm me chamado eventualmente.

Saber falar o básico de um idioma é relativamente simples. Aprende-se as principais expressões, verbos com suas conjugações, até preposiçoes. Mas só se aprende de verdade uma língua quando se mora num lugar onde ela é falada. Porque então vai se aprender não só as gírias, mas encontrar o real sentido das expressões, as formas de se dizer aquilo que se quer.

Têm duas expressões que acho bem interessantes, porque associo ao sentido que damos a elas em português:
- "Good for you" - se a olharmos com o sentido que normalmente usamos no Brasil, soa irônico, mas aqui não.
- "Not bad" - Por exemplo, se alguém pergunta a outra pessoa "Como foi o seu fim de semana?" uma possível e comum resposta é "Not bad". Para mim, sempre soa como uma coisa pessimista, algo como "É... não morri...".

Mas é apenas uma questão cultura, de intimidade com o idioma.

Como estou? Not bad...

Nenhum comentário: