sábado, setembro 11, 2004

Sabado (3)

Primeiro sábado depois de voltar de NY, trazendo a internet aqui para casa, me conectando com o mundo.

Depois de ficar lendo até as 2h da manhã (outra hora conto o quê), acordei às 9h e fiquei ainda lendo até 10h. Aí era hora de começar as atividades do sábado. Faxina, basicamente. Lavar roupa (a lavanderia é no subsolo), ver as ofertas do final de semana nos prospectos à disposição na própria lavanderia. Logo após isso (estreei o varal que comprei para não ter que usar a secadora) fiquei no telefone/internet tentando resolver o problema que vinha enfrentando para usar a webcam (tinha usado na quinta, depois parou de funcionar). Liguei para a Apple, para a Bell, e todos diziam que não era com eles o problema. Acabamos resolvendo o Neni, de NY, e eu, online. Diversas tentativas até conseguir que nos falássemos e nos víssemos. Era hora, então, de começar a faxina.

Varre, passa pano, limpa banheiro, põe o lixo para fora, organizar os papéis espalhados. Apartamento pequeno, fica pronto rapidamente. Hora de sair para dar uma volta. Saio - com a máquina fotográfica - para andar e conhecer o bairro onde estou morando. Caminho até a Bloor (grande avenida que atravessa a cidade no sentido leste-oeste) e sigo em direção leste, para conhecer um pouco mais. Na primeira esquina, encontro um 'garage sale': paro, olho, e um dos responsáveis pelas venda vem falar comigo. Oferece um par de esquis. Digo que ainda não estou pronto para comprar os meus próprios esquis, e começamos a conversar sobre de onde viemos e para onde vamos.

Contei que recém cheguei do Brasil, para ficar pelo menos um ano, ele diz que esteve no Brasil visitando o Rio e Belo Horizonte, e acabou indo passar um carnaval em Porto Seguro. 'Crazy', concordamos, e ele diz que gosta muito do astral do Brasil. Conta que é designer de esquis, de Montreal, morou dois anos em Santiago do Chile e agora está de mudança com esposa para Vancouver, para ficar mais próximos das montanhas. Nos desejamos sorte e acabei comprando um camiseta com logo de hockey por C$1,00.

Sigo adiante, duas grandes quadras que têm estações do metrô, e descubro o que também procurava: supermercado e algumas outras lojas. Dou uma olhada geral de reconhecimento, olhando os preços, e resolvo voltar. No caminho, um letreiro: Conservatório de Música de Ontário, aulas de violão e piano. Vou até lá, deixo meu nome, e eles prometem me ligar para maiores informações.

Volto para casa, instalo o roteador para ter conexão wireless (acesso à internet sem fio), e decido ouvir o jogo do Inter pela internet (rádio Guaiba, a única que consigo acessar e ouvir). Perdeu, e descubro que desde que eu saí de Porto Alegre o Inter não ganhou mais de ninguém. Tenho que dar um jeito de ir até aí, se não...

Quinze para as oito, o sol já se pôs mas ainda não escureceu. Daqui a pouco vou fazer a janta: coxas de galinha assadas no forno, arroz e salada. Dormir não muito tarde (antes das duas...) porque amanhã quero conhecer o High Park (grande parque a menos de uma quadra daqui) e talvez ir ao cinema, no Toronto International Film Festival. Engraçado é que quando eu estava numa das lojas olhando preços, num programa de rádio o locutor dizia que quem visse uma celebridade tinha que ligar para lá...

Sábado, na boa. Até.

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