Já está perdendo a graça.
Essa coisa de despedidas já está cansando. Hoje foi mais uma, e ainda faltam duas até a volta para casa: uma no começo de janeiro, quando eu voltar a Toronto saindo de Porto Alegre depois do ano novo, e a último em abril ou maio quando a Jacque voltar ao Brasil saindo daqui de Toronto. A de hoje foi em Roma. Me dei conta que nenhuma das despedidas anteriores foi no mesmo lugar: a primeira, em agosto, foi em São Paulo; a segunda, em janeiro, em Toronto; e a terceira, em abril, foi em Porto Alegre. Cultura inútil, claro.
A de hoje foi mais difícil porque elas estão cada vez mais difíceis, mesmo que vamos nos encontrar, a Jacque e eu, daqui a menos de dois ocupados meses. Mas foi também mais difícil porque – sendo na Stazione Termini, em Roma – eu saí de trem, e teve toda aquela coisa de se despedir na plataforma, abanar na janela, o trem sair e ficar vendo a Jacque desaparecer na distância. Não falei a ela, mas só pensava na música Tornerò: “Rivedo ancora il treno allontanarsi e tu che asciughi quella lacrima – tornerò…”. O mais importante é que estamos cada vez mais unidos e o tempo que passamos juntos é cada vez melhor.
Foi uma grande viagem, como vocês podem imaginar, em termos de qualidade e quantidade rodada. Foram três mil e quinhentos quilômetros percorridos e seriam mais uns setecentos se não fosse um providencial ferry boat que nos levou desde Palermo até o porto de Nápoli. Com o passar dos dias, publico algumas impressões, histórias e fotografias.
Até.
3 comentários:
Que peninha que acabou a viagem, mas logo vc estará de novo com a Jacque pro Natal. bjs,
Calma que daqui a pouco voces nao dirao Tchau um ao outro a nao ser quando voce for trabalhar de manha e ela tambem, e depois se encontrarao a noite em casa :)
Beijos
Nem precisa dizer que passou rápido pra caramba, né?! Esses dois meses tb vão passar rapidão, vc vai ver!!
Bjocas
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