Estou de volta à Toronto mas já estou quase indo de novo.
Assim, rápido e inexorável, é o tempo. Não nos permite pensar muito no que acontece, porque os fatos, as histórias, se sucedem. Assim passam-se os anos. Foi ontem, ainda, que escrevi que precisava escrever minha retrospectiva pessoal de dois mil e quatro, um ano intenso, complicado, de emoções contraditórias, já se foi dois mil e cinco e dois mil e seis avança a passos largos.
Num piscar de olhos, esse período, que até pode ser considerado sabático, terá terminado. Há bem pouco, perguntavam como estava a minha adaptação ao país, à cidade e ao trabalho. Agora, contudo, já me perguntam como me sinto na iminência de voltar. Calma, deixa eu respirar um pouco.
Ontem, numa manhã de três reuniões em dois locais diferentes antes de voltar para o hospital para terminar o que tinha ficado para trás na quinta-feira (porque eu era o último a sair, meu pager tocava avisando que eu estava atrasado e que o pessoal do laboratório queria saber que cerveja eu iria tomar) e adiantar algumas coisas para a próxima semana, na reunião do meio, entre dez e onze e trinta da manhã, falando de vários projetos que temos que tocar nestes cinco meses e meio, foi justamente a pergunta que foi feita: como vai ser quando voltares?
Idéias, planos, projetos. Perspectivas, possibilidades.
Dois mil e seis é um mundo de possibilidades (e existe algo melhor que isso?).
Até.
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