A Ideia, O Plano (4).
Grupo formado, passamos à organização do roteiro.
A ideia central era um roteiro amplo, passando por alguns dos locais considerados “imperdíveis”, conhecer alguns novos, revisitar preferências e – se desse certo e houvesse tempo – talvez até subir uma montanha. A espinha dorsal era mais ou menos conhecida, podemos dizer, sendo composta por Roma, Milão, Florença e Veneza, acrescidas às (por nós) imperdíveis Assis e Verona. Cinque Terre (alguma delas) era uma vontade. Pisa, rever San Gimignano. O Lago de Garda? Visitar Verla di Giovo, cidade natal do Vô Alfredo, meu sogro?
O roteiro era uma folha em branco com inúmeras possibilidades.
Deveríamos, contudo, definir, inicialmente, as datas da viagem e o(s) aeroporto(s) de chegada e saída da Itália. A partir daí, então, o roteiro seria definido.
Após conversas com a Patrícia, minha agente de viagens há mais de vinte anos, e de pesquisas dela, foi definida que a melhor rota e companhia aérea para essa viagem seriam chegando e saindo de Milão, via LATAM. Sairíamos no domingo dia 05/02 e retornaríamos em voo diurno no dia 20/02, chegando de volta em Porto Alegre na madrugada de segunda para terça-feira de carnaval. Compramos a passagem, já sabendo que o final de semana de 11 e 12/02 seria em Roma, quando encontraríamos a Roberta.
Após comprarmos a passagem, a Karina alugou via Airbnb um apartamento em Roma, próximo ao Tevere e a um estacionamento público onde deixaríamos o carro durante todo o final de semana que passaríamos por lá. Passagens, destino de chegada e partida, apartamento para final de semana em Roma, tudo certo. Como eu falei, a viagem começava a tomar corpo, até porque já estávamos, a essa altura, quase na metade de novembro.
Foi mais ou menos por essa data que esbocei em nosso grupo de WhatsApp, baseado em uma “reunião de viagem” que havíamos tido aqui em casa, uma ideia de roteiro que acabou sendo bem acurada, ideia essa bem próxima do nosso roteiro final.
Os próximos passos seriam a definição do carro e as estadias.
O tempo passava rápido e estávamos nesse momento, já no final de dezembro, e a pressão por definir o roteiro e os hotéis aumentava entre a participantes. Eu queria ver o carro, pois seria eu o motorista.
Quando já olhava as possibilidades de sedãs que comportassem os cinco viajantes e suas malas, uma mudança de planos: a Roberta havia conseguido com o pessoal com quem trabalhava uma liberação para fazer toda a viagem com a gente! Não estava de férias, mas poderia ficar conosco durante todo o tempo, as duas semanas, trabalhando remotamente.
Era hora de procurar um carro maior, uma van, quem sabe uma Espace?
Adiante.
Até.
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