Eu não gosto de ilhas.
Já me adianto que não tem absolutamente nada a ver com o fato de eu estar na ilha de Santa Catarina para um congresso médico, aonde eu cheguei ontem via terrestre porque a opção por via aérea me faria ir até São Paulo para voltar ao Sul até Florianópolis, o que levaria mais tempo do que dirigir de Porto Alegre. Chovia, havia caminhões, mas foi uma viagem tranquila.
À noite, após chegar no hotel e deixar o carro na garagem, de onde vou tirar apenas na sexta-feira, para voltar para Porto Alegre, fomos jantar no Ostradamus, e brindar o aniversário do fundamental amigo Paulo Goldenfum, que estava em Porto Alegre comemorando com a família. Um brinde a ele, às amizades, e ao que de melhor as pessoas têm, mas essa é uma história para outro dia.
Eu falava de não gostar de ilhas.
Explico.
Eu não gosto de lugares ou situações em que eu não tenho a possibilidade de sair, ir embora, no momento em que eu decidir. Vale para ilhas, caronas, eventos, viagens e outros. Não é que eu, assim, realmente não goste. O que acontece é que se eu não estiver com vontade de ficar, eu quero poder sair quando bem entender. Não que eu vá sair, mas quero ter a possibilidade. Pensando bem, é como a questão da churrasqueira.
Já contei isso, não tenho churrasqueira em casa. E queria ter. Muito. Já me argumentaram que – se tivesse – não iria fazer churrascos. O que respondia sempre é que isso não importa, eu queria/quero ter a POSSIBILIDADE de fazer se eu quiser. O ruim era não poder...
Vejam só.
Mais uma vez, tudo acaba em churrasco.
Bora lá?
Até.
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