Ainda a bolha.
Estar na Zona de Conforto não é a mesma coisa que ficar em sua bolha. Definitivamente, ‘a bolha’ não é a zona de conforto. Ou talvez sejam a mesma coisa, ou muito parecidas, mas vistas de modo diferente, conforme a situação em questão. Como o sustenido e o bemol em uma escala musical, grosseiramente falando.
Tudo é perspectiva.
A Bolha é restritiva, limitada, e nos provém uma falsa sensação de segurança, por isso a semelhança com o que chamamos de ‘zona de conforto’. Como todos na bolha pensam da mesma forma, a nossa, e ali é onde o viés de confirmação é mais intenso, podemos confundir as coisas, pensar que estamos em nossa zona de conforto ao invés de estarmos presos em nossa bolha. Ali, estamos como o sapo na panela no fogo, que vai aquecendo a água lentamente e vamos sendo cozidos sem perceber, sem lutar...
Não confunda, por outro lado, o que eu chamo de zona de conforto com aquilo que os coachs chamam de zona de conforto. Não é um lugar de estagnação, de não realização. Ao contrário, a minha zona de conforto é o local de onde partimos para avançar, evoluir, inovar. Exatamente o contrário de estagnar, de estar – justamente – restrito pelos limites da bolha.
Sem falar que a minha zona de conforto é o lugar onde acontecem os churrascos, os encontros com os amigos, a música.
Até.
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