Aconteceu sábado passado.
Estava em um jantar da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Rio Grande do Sul, evento de final de ano, com a apresentação dos novos pneumologistas, aqueles que estão completando sua formação na especialidade, e - também - confraternização dos diferentes serviços do estado. O momento formal, em que cada representante de Serviço de Pneumologia, Cirurgia Torácica e Pneumologia Pediátrica apresenta o(s) residente(s) que está (estão) completando sua formação e fala algumas palavras sobre o(s) formando(s), e todos acompanhamos atentos. Em meio a uma das falas, alguém da mesa em que estou faz um comentário engraçado. E eu rio. Alto.
Eu gargalho, na verdade.
Gargalho, do verbo gargalhar, rir de maneira barulhenta, exagerada.
Em meio ao silêncio do momento mais ou menos ritual, e todos olham para mim, sem entender, e possivelmente algum desses olhares é de censura, mas não me importo. Sigo como nada tivesse acontecido, porque nada de excepcional e nem de inapropriado aconteceu.
Porque eu sou assim, de rir de maneira barulhenta e exagerada.
É uma característica minha e uma declaração ao mundo.
Até.
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