Olá.
Essa Sopa de final de domingo, que deveria ser matinal como normalmente o é, sai agora porque apenas agora me sinto em condições físicas de me sentar, pensar e escrever. A maratona segue, e o pouco tempo de descanso tem sido uma constante.
Estou só pelo feriado do próximo final de semana.
Surgiu a possibilidade de viajarmos para um destino de descanso e virtualmente sem sinal de celular, uma vantagem adicional, mas preciso (precisamos nós, aqui em casa) de um período em casa, tranquilo, sem fazer absolutamente nada. Descanso mesmo, sem nenhum tipo de compromisso. Dessa forma, infelizmente, declinamos da viagem.
Seria muito legal, pois o lugar é espetacular, e nossas idas anteriores lá foram bem legais, mesmo que na segunda vez, há um ano, eu em pós-operatório da cirurgia da fratura no braço, fiquei doente, e passei boa parte do feriado no frio do banheiro da casa principal e o resto do tempo “abraçado” no fogão à lenha... Melhorei apenas no final, já na volta. Mas é um lugar muito legal mesmo, e tem o adicional de que chegar até lá é um tipo de gincana, de jogo RPG (role-play game).
Siga na estrada e após passar pela cidade, dirija até o posto de gasolina, último lugar com sinal de celular. Após poucos quilômetros, entre à direita em uma estrada de chão. Ainda falta cerca de uma hora e meia de viagem. Continue pela estrada, passe a aldeia dos índios, e na reserva florestal da universidade, entre à direita. Mais um pouco, chega-se à porteira de uma madeireira. Entre e siga. Passe pelo cemitério. A estrada é irregular e desafiadora principalmente após chuva. Não há sinalização. Siga os postes de luz, que indicam a estrada. Siga até a próxima porteira. Entre por ela. Estamos quase chegando.
A primeira vez que estivemos lá, fomos no carro a Marina e eu, à noite, seguindo o carro onde estavam a Bianca, o Thiago, a Celena e o Tchê. Após o cemitério, à noite, temos certeza de que vimos, Marina e eu, o boi da cara preta da música infantil. Sozinhos, certamente, não conseguiríamos ter chegado. Na volta, pneu furado, evidentemente. Mas todo o esforço valeu nas vezes em que estivemos lá, pelo lugar e – claro – pelas parcerias, pelos momentos passados juntos.
No próximo final de semana, contudo, não iremos.
Preciso (precisamos) ficar em casa, quieto(s).
Até.
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