quinta-feira, novembro 28, 2024

Sobre o Pensar e o Fazer

Ação.

 

Sempre fui alguém de ter muitos planos. Estava sempre com ideias e projetos que gostaria de executar, nas mais variadas dimensões da vida. Projetos de trabalho, projetos paralelos, projetos pessoais. A (minha) mente sempre muito ativa, neste sentido.

 

Mas sentia, tinha essa impressão, cá com meus botões, que pouco disso tornava-se realidade, que quase nenhum deles fazia a vital transição entre o pensamento e a vida real.  Eu era um sonhador, mas não um realizador.

 

Muito disso era porque, na maior parte das vezes, eu achava que tinha que me preparar melhor para a execução dos mesmos, deveria estar pronto, e ficava na inércia de nunca me achar em condições de iniciá-los. Algumas vezes, tinha a ideia, mas enquanto não me sentia pronto, alguém que tivesse tido a mesma ideia (ou parecida) a “colocava na rua” e seguia em frente.

 

Aprendi com o tempo, e continuo aprendendo, que – se esperar estar pronto para qualquer coisa na vida – nunca farei (faremos) nada. Para chegar a ser bom em algo, inevitavelmente teremos que passar pela fase de não sermos bons, porque para tudo na vida existe o que chamamos de curva de aprendizagem. A prática leva ao aperfeiçoamento, à melhoria.

 

A partir dessa compreensão, de que não preciso dominar completamente algo para começar, que me tornei com o tempo alguém de ação, e não apenas de sonhos. E as coisas têm acontecido, até porque uma coisa leva à outra, e enquanto caminhamos, portas se abrem e vamos criando oportunidades e projetos.


Até. 

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