E o passado é uma roupa que não nos serve mais.
Hoje cedo, indo trabalhar, ouvia Belchior e sua “Velha Roupa Colorida”, o sol tentando romper a camada de nuvens que fizera chover um pouco logo antes da hora de sair de casa, o céu que agora já é azul, e sorri. É primavera, o verão se aproxima junto com o final de ano, e começou a estação das confraternizações e celebrações.
Por isso a importância do final de semana que passou ter sido de ficar em Porto Alegre, em casa, principalmente, mas também de Feira do Livro, caminhada pelo Centro Histórico como turista, visitando e descobrindo lugares novos para mim, e leituras e descanso. Estava (estávamos) precisando.
Também avancei em uma ideia, que era vontade, mas também necessidade, de organizar armários e gavetas com o foco em desapegar, parar de guardar o que não é utilizado porque perdeu a utilidade e função. Muito lixo jogado fora. Cartas e fotografias, gente que foi embora, a casa fica bem melhor assim...
Não fui tão fundo assim nesta organização, que será continuada espero que em breve, porque esse é realmente o plano, deixar apenas o essencial para poder caminhar mais leve, apenas com o que é importante, e dar espaço para o novo, porque - mesmo algumas vezes dando a impressão de ser aquele que ama o passado – sei que o novo sempre vem...
Desapegar é importante.
E isso vale para objetos, memórias e pessoas.
Até.
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