O tempo, de novo.
Serei virtualmente monotemático nas próximas semanas, alerto a você prezado leitor, mas não me desculpo por esse fato. Peço paciência, afinal de contas ando tão à flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar.
Não é verdade. Não vejo novelas...
Dizia que minha (quase) fixação pelo tema ‘passagem do tempo’ está exacerbada nas últimas semanas devido aos diversos marcos temporais desses últimos tempos, os números ‘redondos’ (vinte, trinta anos) de alguns eventos seminais em minha vida. Já falei deles, desde os vinte anos que marcam minha ida para o Canadá e o doutoramento em medicina, os trinta anos de formatura em medicina, e, a partir de janeiro, os marcos de trinta anos de minha relação com a Jacque (nos conhecemos em um dois de janeiro de 1995, e estamos juntos desde oito de março desse mesmo ano).
Na última sexta-feira, foi o encontro dos formandos de medicina da PUCRS de 1994, em um churrasco repleto de histórias e lembranças. Alguns colegas eu não encontrava desde aquele 17 de dezembro de 1994, outros vejo com frequência. Foi muito bom e emotivo. Qualquer incompatibilidade daquela época ficou muito no passado, e os bons momentos passados são o que valem ser lembrados.
Alguns encontros foram especiais, pois comprovaram a ausência de hiatos na amizade, mesmo que não tenha havido a frequência na convivência que seria normalmente desejada e que a rotina dos dias não permite. Os laços e o afeto mútuo se mantêm, a dinâmica é a mesma. Até planos surgem.
É como andar de bicicleta, mas sem o risco de quedas...
Até.
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