Pode ser que seja pelo final de ano, pode ser que seja pela efeméride dos trinta anos de formatura em medicina, e vinte da defesa de minha tese de doutorado, ou pode não ter nada a ver com isso, mas tenho feito, nas últimas semanas, um ‘inventário’ da vida, em suas diferentes dimensões. Para entender onde me encontro, para me entender.
Um dos aspectos da minha vida que tenho esquadrinhado é o sobre o que faço com o meu tempo. Objetivamente, como distribuo as vinte e quatro horas diárias entre as diferentes atividades que exerço. Trabalho, deslocamentos, atividades pessoais, como o tempo que tenho para almoçar, por exemplo, ir à academia, as horas dedicadas à música, aula e ensaios, e até escrever esses textos diários e outros, além do tempo para ficar em casa, com a família e o sono. Meticulosamente, planilhei (de forma obsessiva, eu sei) como é uma semana normal, de segunda a sexta-feira.
Após isso, transformei todas essas informações em gráficos e montei uma apresentação de powerpoint com isso, para caso algum dia queira apresentar isso para alguém (vai que eu vire coach, vai saber...). Achei que é uma forma interessante de eu visualizar a vida no sentido prático. Entender como uso o meu tempo me ajuda a saber se estou fazendo as coisas conforme o plano, ou como eu acho que deveria fazer.
Se estou priorizando o que necessita ser priorizado.
Se estou no caminho do tipo de vida que eu quero para mim.
Sim, estou sempre me questionando isso, e procurando fazer os ajustes necessários para isso, quase que diariamente. O mais importante, procurando viver no presente.
Até.
(ah, quanto a ser coach, vou começar com uma palestra sobre ‘Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e o Sentido da Vida’, que é para médicos, mas vocês ainda não estão prontos para isso...)
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