A Verdade.
Assunto recorrente por esse espaço, que compartilho com você, estimado leitor. Como se pode notar, revisito, reflito e repenso sobre alguns assuntos em especial, e a narrativa e a verdade estão entre eles.
O mundo, e a vida, todos deveríamos saber, são complexos, cheios de nuances e camadas e usualmente com graus variados de dificuldade de entendimento. Ou não, mas não vem ao caso agora. O que quero dizer que as coisas nem sempre são o que parecem na superfície, que o entendimento do todo requer trabalho, requer escutar todos os lados de uma história e qualquer possível julgamento requer uma análise sem vieses, na medida do possível.
O que é e onde está verdade, nisso tudo?
Provavelmente em algum lugar no meio das diferentes versões, ou narrativas, de um mesmo fato. O que é certo para mim pode não ser para o meu interlocutor, mesmo que existam alguns preceitos absolutos, inquestionáveis. Ao menos é assim quem vejo. E para você, como é?
Fico, confesso, incomodado com julgamentos feitos a partir de conhecimentos superficiais e, por isso, incompletos de fatos ou pessoas. Feitos a partir de narrativas que sistematicamente não serão imparciais porque são criadas por pessoas com maior ou menor grau de interesse na história contada, na narrativa criada. Quem ouve e se posiciona perante uma situação a partir de informações incompletas corre o risco de ser injusto – e eu faço de tudo para não ser – ou por preguiça ou pelo viés de confirmação.
Sei lá.
Até.
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