Eu visito estrelas, lendas, profecias...
Assim como acontece com algumas músicas, que nos fazem voltar no tempo, voltar a momentos ou épocas específicas do passado, e sentimos exatamente como estivéssemos ainda lá, também alguns reencontros nos fazem sentir como se o tempo não tivesse passado. Comigo, esse tipo de sensação é bem frequente.
Como quando eu ouço o disco ‘Ideologia’ do Cazuza, e a música ‘Faz Parte do Meu Show’ em especial, que me transporta para julho de 1988, quando teve seu clipe exibido na televisão e estávamos nós, o pessoal do Fundinho, nossa turma do segundo grau da Escola Técnica do Comércio, curso de Operador de Computador, na praia, Tramandaí, em férias de inverno, na Colônia de Férias da UFRGS. Ainda tenho claro em minha memória aqueles dias, e me sinto lá quando ouço a música. Existem outras que remetem ao passado, claro, contam a história da minha vida, e dão conforto.
Assim como rever pessoas com quem convivemos no passado, e que com quem, por circunstâncias da vida, perdemos o contato, perdemos a convivência. É a confirmação do que vivemos, de quem somos, mesmo que exista a noção de que o passado vai mudando conforme nossa memória e conforme a narrativa que vamos criando para nós mesmos.
O encontro com os colegas de faculdade para celebrar a passagem de trinta anos de formatura teve esse ponto, o de recontar, repensar, reviver certas histórias, algumas que nem lembrávamos, e para reafirmar (para mim, para mim) que quero e, na verdade, realmente preciso manter mais próximos alguns amigos que são, sim, fundamentais.
E eles sabem quem são.
Até.
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